
Em no máximo 30 dias, a Prefeitura de Campo Grande vai iniciar a instalação de 15 mil lâmpadas mais potentes, com maior luminosidade, investimento de R$ 8,8 milhões só na compra do material. Será melhorada a iluminação pública das avenidas nas saídas da cidade, onde há postes com mais de 12 metros de altura, com pétalas de 6 lâmpadas.
Nessa terça-feira (25), foi publicado o contrato com a empresa vencedora do lote 6 da licitação, para fornecer 3.750 lâmpadas de led de 150 Watts, ao custo de R$ 2.681.250,00. Já está sendo preparada a assinatura de outro contrato com outra fornecedora, vencedora do lote 5, que entregará 11.250 lâmpadas, ao custo de R$ 6.687.450,00.
Serão atendidas as avenidas Gury Marques (saída para São Paulo); Cônsul Assaf Trad (saída para Cuiabá); Euler de Azevedo (da Avenida Ernesto Geisel até a rotatória com a Presidente Vargas); Avenida Solon Padilha (desde as proximidades do aeroporto até a entrada do Núcleo Industrial); Gunter Hans e Ministro João Arinos (até o viaduto do macro anel). Em avenidas como a Lúdio Coelho, onde a iluminação tem postes com menos de 12 metros, serão instaladas 20 mil lâmpadas de 120 watts.
Troca por led
Além das avenidas, o planejamento da Prefeitura prevê a instalação nos próximos 12 meses de 46.250 lâmpadas de led, que passarão a representar 57% dos 110 mil pontos da iluminação pública da cidade. Atualmente, só 15% (16.500 lâmpadas) da iluminação da capital (com 110 mil pontos) é feita com lâmpadas de led. Serão investidos R$ 25 milhões na compra das lâmpadas e mais R$ 6 milhões na instalação. Todos os contratos de aquisição, divididos em seis lotes, devem estar assinados nos próximos 15 dias.
Quando todas as 62.850 lâmpadas estiveram funcionando, a economia anual será de R$ 14 milhões com consumo de energia e manutenção. O estudo de viabilidade técnico-econômico, elaborado pela Divisão de Iluminação Pública da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), mostra que o gasto médio por lâmpada com energia elétrica, onde houver a substituição, vai cair 42,72%, de R$ 28,86 para R$ 16,53 por lâmpada, enquanto a despesa com a manutenção de lâmpadas terá redução de 65,97%, de R$ 14,05 para R$ 4,78 por lâmpada.
Esta economia é possível porque enquanto uma lâmpada a vapor de sódio funciona de 15 a 30 mil horas, precisando ser substituída, aproximadamente quatro anos após ser instalada, as de led podem durar até 50 mil horas, ou equivalente a 12 anos de vida útil, gerando economia com mão de obra e material. O resultado é que a despesa mensal com a substituição de lâmpadas queimadas baixará de R$ 649,8 mil para R$ 221 mil, economia de R$ 428,7 mil. Esta conta, ressalta-se , refere-se apenas as 46.250 lâmpadas que serão trocadas até maio de 2020.
Atualmente, o consumo de energia elétrica destes 46.250 pontos de iluminação que receberão leds tem um custo mensal R$ 1.334.775,00. Com a troca, a despesa vai cair para R$ 764.512,50, uma economia de R$ 570,2 mil por mês. Esta economia é possível porque as lâmpadas de led gastam em média 42,73% menos energia que as de sódio. Com esta projeção, o investimento de R$ 31 milhões na compra e instalação das lâmpadas será pago em menos de três anos, para ser mais exato em dois anos e sete meses, tomando como base a economia mensal estimada em R$ 996 mil.
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