Neste sábado (09), às 19 horas, a Cia Dançurbana realiza na Capital o projeto ´Singulares – Solos de Dança´, com as apresentações dos solos ´Dançar as fúrias´, de Ralfer Campagna e, ´Talvez seja isso´, de Jackeline Mourão. Este projeto foi contemplado pelo Prêmio Funarte Circulação e Difusão da Dança – 2022. A apresentação será na na Casa de Ensaio, na Rua Visconde de Taunay, 203 - Bairro Amambaí.
Ao todo, o projeto conta com dez apresentações dos solos, divididas entre as cidades de Campo Grande-MS, Dourados-MS, Piracicaba-SP e Ribeirão Preto-SP. Junto as apresentações, foram realizadas oficinas com duração de 4 horas e ações de intercâmbio com artistas de Dourados, Piracicaba e Ribeirão Preto.
Em ´Singulares - Solos de Dança´, Jackeline Mourão e Ralfer Campagna, bailarinos da Cia Dançurbana, experimentam, pela primeira vez, a criação de solos de dança a partir de desejos pessoais. Os solos foram criados a partir de desejos e vivências pessoais dos intérpretes.
´Talvez seja isso´. Um processo inacabado que atinge a inquietude, a crítica, a curiosidade. Sobre se perder e alcançar limites e potencialidades. Sobre um corpo capaz de ser o que é: semelhança, singularidade, fragilidade. Investigando as fronteiras, expandindo-se, deixando à mostra as imperfeições. Um gosto de coisas que explodem, aparecem e ressignificam. A intérprete/criadora Jackeline movimenta-se: pequena/grande; frágil/forte; selvagem buscadora/delicado ser. Uma tensão tão violenta que explode e rompe a resistência. Talvez frágil seja ser uma flor, talvez seja ser uma bomba. Talvez seja isso...
O solo é encenado por Jackeline Mourão, tem direção e coreografia de Renata Leoni, direção geral de Marcos Mattos, criação audiovisual e trilha sonora de Reginaldo Borges e texto de Maíra Espíndola. A classificação é livre.
´Dançar as fúrias´. Na periferia do corpo. Corpos estranhos, bizarro, fora dos limites. Corpo bicha, cuir, não-padronizado. Corpo em trânsito, exagerada... descobrindo formas de se mover em sociedade. Atravessada por corpos e corpas. Atravessando, desconstruindo. Reconstruída. Tombada. O intérprete Ralfer se apresenta, performa a respeito das pessoalidades. Expõe-se. Corpo que quer despir-se de rótulos fechativos. Quer celebrar. Por sob as opressões sobreviver, viver, (re)existir. Festejar com o que restar.
O solo é encenado por Ralfer Campagna, tem concepção de figurino por Maíra Espíndola e Ralfer Campagna, trilha remix e projeção de Reginaldo Borges e texto de Maíra Espíndola. A classificação é de 14 anos.
A entrada é gratuita e as reservas de ingressos por este link. Mais informações pelo site www.dancurbana.com.br/ e pelas redes sociais Fanpage e Instagram da Cia Dançurbana.
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