O bloco é pequeno, mas já são muitos anos de folia e tradição nos carnavais campo-grandenses. Formado por jornalistas, fotógrafos, artistas e vários outros profissionais de comunicação, “As Depravadas” sempre vai às ruas para levar alegria e também reivindicações. Este ano, o amor foi o tema escolhido.
Para o jornalista Maurício Pinto Hugo, um dos mais antigos integrantes do bloco, a ideia é passar uma mensagem positiva. “Estamos vivendo momentos de intolerância. Precisamos de muito amor para suportar as tragédias que vêm nos assolando nos últimos tempos”, ressalta.
Quem participa do bloco há mais tempo garante que todos estão de braços abertos para novos integrantes. “Somos comunicadores, artistas, amamos o carnaval. Quanto mais gente se juntar a nós, mais alegria compartilharemos. Por isso, quem quiser se juntar a nós será muito bem-vindo”, convida o fotógrafo Roberto Higa, fundador do bloco de carnaval.
A concentração do bloco “As Depravadas” será no próximo dia 23 de fevereiro, às 9h, em frente ao Bar do Zé, na rua Barão do Rio Branco, 1213. O percurso previsto do desfile é o quadrilátero Barão, 14 de Julho, Marechal Cândido Mariano Rondon, 13 de Maio, com finalização na Barão do Rio Branco, mesmo local de partida. “Temos que terminar no Bar do Zé, nosso parceiro de tantos anos, para nos hidratarmos. Afinal vamos brincar o carnaval por um quarteirão inteirinho”, brinca a jornalista Flávia Vicuña.
História das Depravadas
Tudo começou em 1992, quando um grupo de jornalistas e fotógrafos resolveu se encontrar fora das redações para brincar o carnaval. Com o nome de "Filhos da Pauta", o bloco perdeu força no início dos anos 2000 por causa da decadência do Carnaval de rua em Campo Grande. Há cerca de sete anos mudou de nome e voltou com tudo, atraindo cada vez mais novos carnavalescos.
Para participar do bloco "As Depravadas" é só vestir sua fantasia. É um bloco de sujo (grupo de foliões com fantasias improvisadas) então pode usar a criatividade, se transformar em personagens de desenho ou nos seus ídolos, não importa. O mais importante é brincar de ser feliz!
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