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Cultura

Renato Russo volta a palco de Brasília como holograma

01 março 2013 - 10h27Divulgação

Já se passaram 25 anos desde que Renato Russo e a Legião Urbana estiveram pela última vez juntos em um palco em Brasília. Na ocasião, mais do que o show, o que chamou a atenção foi o tumulto envolvendo a banda, o público e a polícia. Renato Russo chegou a dar entrevistas afirmando que nunca mais tocaria na capital.

Morto há 17 anos, o artista, considerado um dos principais nomes da música do Distrito Federal, volta ao mesmo local onde aconteceu a confusão para novamente fazer um show, desta vez, aparecendo no palco como um holograma.

O filho de Renato Russo, Giuliano Manfredini, e a Legião Urbana Produções anunciaram nesta quinta-feira (28), em reunião com o governador Agnelo Queiroz no Palácio Buriti, que o Estádio Nacional Mané Garrincha vai receber um evento em homenagem ao cantor no próximo dia 29 de junho.

“O GDF entra nessa parceria oferecendo o estádio, como parte dos eventos de inauguração do Mané Garrincha, para mostrar que ele é realmente multiuso. O Renato projetou o nome de Brasília, que é a cidade do rock. A tecnologia vai permitir por alguns minutos tê-lo de volta com a gente”, afirmou o governador Agnelo.

O show “Renato Russo Sinfônico” vai reunir a Orquestra do Teatro Nacional de Brasília, sob regência do maestro Claudio Cohen, e diversos artistas brasileiros interpretando músicas da banda de Brasília e da carreira-solo do cantor e compositor.

A intenção é que o espetáculo tenha entrada franca. Caso não seja possível, a organização garante que os preços serão populares. O evento foi contemplado pela Lei Rouanet, com financiamento de R$ 4,5 milhões. Os produtores estão captando recursos. Os valores do evento não foram divulgados.

Segundo o produtor executivo do show, André Noblat, que também faz parte do movimento “Brasília Capital do Rock”, o valor do espetáculo ainda não está definido. “Não dá para dizer quanto vai custar o show porque depende de uma série de fatores, como o cachê dos músicos convidados e o desenho do palco.”

A tecnologia usada para trazer o cantor ao palco do Estádio Mané Garrincha é inédita no Brasil, segundo os produtores do evento. A projeção está a cargo do produtor e diretor Mark Lucas, que já trabalhou com bandas como Pearl Jam e Red Hot Chili Peppers.

Segundo o filho do cantor, a ideia é exibir o holograma em uma ou duas músicas. O repertório ainda não está definido.

“A tecnologia vai permitir absorver a energia do meu pai no palco. Será uma homenagem à cidade e ao meu pai. Escolhemos o Mané Garrincha porque foi o lugar onde houve o último show e teve aquela confusão. Esse evento, na verdade, era um sonho do meu pai, junto com o maestro Silvio Barbato. Infelizmente não foi possível realizar com ele em vida, mas agora estamos realizando essa vontade dele”, afirmou Manfredini.

O show
De acordo com o produtor musical Rafael Ramos, o show terá uma hora e meia de música e exibição de vídeos com entrevistas e depoimentos. Está prevista a apresentação de 16 a 20 composições. Os músicos que fizeram parte da Legião Urbana, como o guitarrista Dado Villa-Lobos e o baterista Marcelo Bonfá, ainda não estão confirmados.

A produção do evento informou que já estão acertadas as participações do cantor Lobão, da cantora Zélia Duncan e do baterista Iggor Cavalera, ex-Sepultura. Segundo a produção, nomes internacionais como o do guitarrista do Eurythmics, Dave Stewart, estão sendo cogitados. “Estamos em fase final de negociação”, disse Ramos.

A cantora italiana Laura Pausini, de quem Renato gravou a canção “Strani Amore”, também será convidada. Laura e o líder da Legião  apareceram juntos em uma versão da música, lançada pouco depois da morte do cantor, em outubro de 1996.

No mesmo palco
O show vai acontecer exatamente 25 anos e 11 dias depois da última apresentação da Legião Urbana em Brasília. No dia 18 de junho de 1988, uma grande confusão se formou depois que a banda decidiu deixar o palco após 50 minutos de música.

Um fã invadiu o local de apresentação e agarrou o cantor no meio da música “Conexão Amazônica”. Antes disso, bombinhas e outros objetos foram atirados contra os músicos. Renato xingou o público e também foi xingado. No momento da confusão, ele gritou contra os policiais.

O público começou a promover um quebra-quebra a entrar em confronto com a Polícia Militar. Mais de 50 mil pessoas lotavam o estádio na ocasião.

Em entrevistas concedidas à imprensa, o cantor Renato Russo sempre dizia que nunca mais voltaria a cantar em Brasília porque a cidade não oferecia estrutura para um evento de grandes proporções.

Via G1

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