O Banco Central (BC) divulgou nesta terça-feira (10) que ainda há R$ 10,56 bilhões em “recursos esquecidos” nas instituições financeiras, disponíveis para clientes que não fizeram o resgate desses valores até junho de 2025.
Do montante total, R$ 8,03 bilhões pertencem a 48,2 milhões de pessoas físicas, enquanto R$ 2,53 bilhões estão vinculados a 4,43 milhões de empresas.
Apesar do prazo inicial para retirada dos recursos ter expirado em 16 de outubro de 2024, o Ministério da Fazenda esclareceu que não há limite temporal para que os clientes façam a devolução dos valores.
Como consultar e resgatar os valores
A consulta pode ser realizada exclusivamente no site oficial do Banco Central. O sistema permite a verificação de recursos esquecidos por pessoas físicas, inclusive falecidas, e pessoas jurídicas.
Para receber os valores, o cliente deverá informar uma chave PIX para a devolução do dinheiro. Quem ainda não possui a chave deve cadastrá-la junto à sua instituição financeira.
Em casos de valores pertencentes a pessoas falecidas, apenas herdeiros, testamentários, inventariantes ou representantes legais podem realizar a consulta, mediante o preenchimento de termo de responsabilidade.
Após a consulta, é necessário entrar em contato com as instituições financeiras indicadas para seguir os procedimentos específicos de cada uma.
Solicitação automática de resgate
Desde 27 de maio, o Banco Central oferece a opção de habilitar a solicitação automática para resgate dos valores, que dispensa o cidadão de consultar o sistema periodicamente.
Para aderir, o usuário precisa ter uma conta gov.br com nível prata ou ouro, ativar a verificação em duas etapas e possuir uma chave PIX do tipo CPF.
O BC esclarece que o crédito será feito diretamente pela instituição financeira, sem aviso prévio ao cliente. Para valores oriundos de contas conjuntas ou instituições que não aderiram ao sistema via PIX, a solicitação manual ainda é necessária.
Medidas de segurança no acesso ao sistema
Para evitar fraudes, desde fevereiro o sistema Valores a Receber exige duas etapas de verificação de segurança para acesso.
O usuário deve utilizar a conta gov.br nível prata ou ouro e, além do login com CPF e senha, informar um código gerado no aplicativo gov.br, que requer validação facial para liberação das funções.
Quem ainda não possui o aplicativo deve instalá-lo e realizar o processo de cadastro para garantir o acesso seguro ao sistema.
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