Começou a valer a partir do dia 1° de janeiro o novo salário mínimo nacional, no ano passado era de R$ 954, e acabou sofrendo um aumento de R$ 54, chegando a R$ 998, o que acabou representando um aumento de 4,61%.
Mas nem todos os estados seguem o valor estabelecido pelo governo federal, alguns estados possuem um piso regional, que é superior ao salário mínimo.
De acordo com informações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), são cerca de 48 milhões de trabalhadores no Brasil.
Ao total são 17 estados mais o Distrito Federal que vão seguir o salário mínimo federal de R$ 998. Conhece os estados que não tem um piso salarial: Acre, Amazonas, Amapá, Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Espirito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe.
Mas cinco estado possuem um piso salarial regional, que é diferente do salário que foi estipulado. Em São Paulo, o piso estadual para 2019 ainda será definido. O valor atual é de 1.108,38 (faixa I) e R$ 1.127,23 (faixa II). No Paraná o salário foi estipulado por decreto em março de 2018, um salário mínimo regional próprio que varia entre R$ 1.247,40 e R$ 1.441. Já no Rio de Janeiro vigora atualmente no estado o piso adotado em 2018, com seis faixas de rendimento, que vão de R$ 1.193,36 a R$ 3.044,78. O Rio Grande do Sul, tem piso regional, geralmente reajustado em março. O último reajuste foi em 2018, de R$ 1.175,15 para R$ 1.196,47. Piso estadual em Santa Catarina será definido até março. O salário mínimo regional definido para o ano de 2018 varia entre R$ 1.110 e R$ 1.271 entre as quatro faixas salariais, que vão desde agricultura até indústrias de vestuário, químicas e metalúrgicas, por exemplo.
Mato Grosso, Tocantins e Ceará ainda não definiram, se seguem o piso salarial federal ou se cria um piso salarial regional. E somente o estado de Minas Gerais não deu nenhum parecer sobre o salário mínimo, mas no ano de 2018, acabou seguindo o piso federal.

Infográfico: Alexandre Mauro/G1
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Nem todos os estados seguem o valor estabelecido pelo governo federal (Reprodução/Internet)



