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Economia

Previsão do Banco Central aponta crescimento zero no PIB brasileiro

A previsão para este ano, antes da pandemia do coronavírus, era de 2,2%

26 março 2020 - 12h31Mauro Silva, com informações da Veja

De acordo com o Relatório de Inflação do Banco Central, divulgado nesta quinta-feira (26), o Brasil não vai registrar crescimento econômico este ano devido a pandemia do coronavírus que atinge todo o mundo. A instituição revisou sua previsão do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,2% para zero.

O Ministério da Economia já havia, na semana passada, revisado suas previsões macroeconômicas, projetando um PIB a 0,02% neste ano, abaixo dos 2,1% de anteriormente. O governo federal decretou estado de calamidade pública para enfrentar a epidemia do covid-19, assim o governo não precisa obedecer as metas fiscais. Também houve a  medida de flexibilizações trabalhistas, para tentar preservar postos de trabalho, antecipação do 13º salário para aposentados e pensionistas, e também medidas paliativas de auxílio a trabalhadores informais, Esta, embora anunciada, ainda não teve a medida provisória decretada.  estipuladas anteriormente.

Mesmo assim as revisões tanto da autoridade monetária quanto do governo federal são mais otimistas que algumas instituições internacionais. Como é o caso do Bank of America, que prevê a economia brasileira recuando 0,5%, o Goldman Sachs, -0,9% e o JPMorgan, 0,9%. No início da semana, o mercado financeiro brasileiro estimava crescimento de 1,48%, segundo o Boletim Focus.

“A economia mundial, incluindo a brasileira, passa por momento de elevado grau de incerteza em decorrência da pandemia de coronavírus, que está provocando desaceleração significativa da atividade econômica, queda nos preços das commodities e aumento da volatilidade nos preços de ativos financeiros”, informou o BC no relatório em que reviu sua estimativa de crescimento.

No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região, durante um período determinado, cresceu 1,1%. Este percentual é o desempenho mais fraco em três anos, com o resultado afetado principalmente pela perda de ritmo do consumo das famílias. Em 2017 e 2018 o crescimento foi de 1,3%.

Brasil registrava, até quarta-feira, 57 mortes devido a doença e mais de 2.400 casos.

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