Um grupo de manifestantes fez um protesto na tarde dessa segunda-feira (13) no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro Galeão - Antonio Carlos Jobim, próximo ao local organizado para receber o prefeito da cidade, Eduardo Paes, que chega de Londres trazendo a bandeira olímpica. Os manifestantes criticaram o uso de verbas bilionárias para os Jogos de 2016 sem que isso represente legados sociais concretos. Ligados ao Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas, usando máscaras com o rosto do prefeito, os manifestantes foram impedidos pela segurança de chegar ao local onde Paes desembarcou com a bandeira.
O coordenador do comitê, Marcelo Edmundo, explicou que o motivo da manifestação é denunciar o clima festivo e fantasioso gerado em torno da Copa de 2014 e das Olimpíadas. “O objetivo é justamente fazer frente a esse grande mundo de fantasia que se criou em torno da Copa e das Olimpíadas, no qual se mostra a festa e a comemoração e se deixa de mostrar as violações de direito que estão ocorrendo nesse processo”, disse.
Na avaliação do coordenador, é preciso que os investimentos tragam benefícios diretos para a população e não violação aos direitos. “A gente quer que existam legados de fato para a população, que melhore as condições de vida das pessoas. Com todo o investimento que está sendo feito, daria para melhorar a qualidade de vida nas comunidades, em vez de removê-las. Como já teve a experiência do Pan-Americano [em 2007], que não deixou legado nenhum, apenas no discurso”, ressaltou.
Uma das divergências dos manifestantes é sobre a remoção da Vila Autódromo, na Barra da Tijuca, que dará espaço para o Parque Olímpico. Sobre os investimentos bilionários que estão sendo feitos em estádios e arenas olímpicas, Edmundo considerou que vão gerar dívidas pesadas para os próximos governos. “A dívida do Rio de Janeiro em 2017 será impagável, por gastos sem controle. Quem vai pagar essa conta seremos todos nós.”
Ele disse que o Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas está preparando uma ação para ingressar no Ministério Público pedindo acompanhamento nos gastos públicos das duas competições esportivas. “Já estamos com várias ações programadas para ingressar no Ministério Público, que já deveria estar sendo mais efetivo em relação a todo mau uso de verba pública e toda violência que está acontecendo em nome dos jogos. Por conta disso, justifica-se tudo; alterar gabarito na cidade, construir onde não se deveria, leis de exceção que passam por cima de tudo.” De acordo com Edmundo, novos protestos serão feitos nas próximas semanas.
Via Agência Brasil
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