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Esportes

Fundesporte trabalha para receber recursos federais de quatro projetos

Órgão quer cerca de R$ 11 milhões

01 julho 2016 - 09h48Notícias MS

O diretor-presidente da Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte), Marcelo Miranda, está em Brasília para tentar concretizar o repasse de cerca de R$ 11 milhões para realização dos quatro projetos aprovados em Chamada Pública promovida pelo Ministério dos Esportes. O parecer positivo do ME foi dado em abril. Todos os projetos apresentados pela fundação, com apoio técnico do Escritório de Parceria Estratégica (EPE) da Governadoria, superaram disputada seleção.

“Isso que dizer que apresentamos bons projetos, de acordo com as exigências da chamada pública. Mostramos que além de boas ideias temos condições técnicas para executá-las. Nossa equipe, com apoio do EPE, trabalhou incansavelmente para poder se habilitar a receber os recursos federais e realizar importantes atividades de esporte e lazer”, comentou o diretor-executivo da Fundesporte, Silvio Lobo Filho.

O Governo Federal selecionou projetos para repassar recursos do orçamento a iniciativas voltadas para a prática esportiva, atividades de lazer e que tinham como público-alvo a melhor idade. A Fundesporte apresentou as propostas, cumpriu todas as exigências, entregou a documentação e agora espera a liberação dos recursos. O diretor-presidente foi a Brasília tentar acelerar a transferência dos valores para dar início aos projetos. “Já está tudo certo e aprovado. Queremos ajudar de alguma forma para, o mais rápido possível, levarmos os recursos para nosso Estado que está precisando colocar esses projetos em prática”, contou.

No Programa de Esporte e Lazer na Cidade (PELC), o Ministério dos Esportes queria projetos de implantação de núcleos de esporte recreativo e lazer nos municípios. A Fundesporte se propôs a formar 20 núcleos, em 20 municípios, promovendo o atendimento de 400 pessoas em atividades como oficinas esportivas, música, dança e ações culturais regionais, além de possibilitar o acesso diário à comunidade, nos horários livres. Somente nesse projeto a intenção é gerar quase 150 empregos diretos. “ Esses núcleos são muito importantes porque são espaços constantes de esporte e lazer na cidade, o que vai ao encontro do nosso objetivo de levar nossas atividades a todo o Estado. É uma forma de complementar e ampliar o dia de lazer na cidade que já fazemos”, disse o gerente de lazer da Fundesporte, Rodrigo Miranda.

No Luta pela Cidadania, a intenção é oferecer oportunidades de melhoria de qualidade de vida por meio da prática de lutas e artes marciais. A Fundesporte propôs a instalação de 53 núcleos de esporte educacional, em 26 municípios para ensino e prática de boxe amador, capoeira, jiu-jitsu, judô, karatê, kung-fu, muai thay e taekwondo. “Nossa meta é ajudar a superar diferenças sociais, estimulando a interação e a prática de lutas e artes marciais.  Queremos passar para as crianças e os adolescentes os valores, a filosofia das lutas e artes marciais e democratizar o acesso à pratica esportiva”, comentou Genivaldo Rodrigues, coordenador geral do projeto.  A proposta é dividida em três faixas etárias: 6 a 10 – luta educacional; 11 a 14 – aprendizado da modalidade específica; acima de 14 – prática da arte marcial. Serão atendidas, diretamente, 7200 pessoas.

A Melhor Idade é o público-alvo do Vida Saudável. A Fundesporte propôs ao Ministério dos Esportes ajudar a formar 20 núcleos de atividades em 20 municípios e oferecer ações e técnicos capacitados para realizá-las. O projeto de 4000 atendimentos inclui a prática de esportes como vôlei e bocha; atividades como alongamento, ginástica, caminhadas, artesanato e danças regionais. “A intenção é oferecer atividades físicas e de lazer às pessoas da melhor idade; estimular o convívio em comunidade e ajudar a ter uma vida saudável”, explicou a coordenadora geral do projeto, Renata Barili.

O quarto projeto aprovado foi o Segundo Tempo Padrão. A proposta é formar, em 50 municípios, 58 núcleos de desenvolvimento de esporte educacional para atender crianças e adolescentes, que estejam matriculados no ensino fundamental ou médio. Ao todo, 5800 serão beneficiados. Em cada núcleo serão desenvolvidas duas modalidades coletivas (basquete, futsal, handebol e vôlei) e uma individual (badminton, ginástica rítmica, judô, tênis de mesa e xadrez). “Já executamos o projeto entre 2011 e 2014. Agora queremos retomar. Nosso objetivo é promover a interação para o desenvolvimento integral do participante. Queremos democratizar o acesso à prática esportiva”, justificou a coordenadora geral Célia.

Para conseguir a aprovação, a equipe da Fundesporte teve que fazer propostas detalhadas que, além de ter conteúdo adequado, capacidade e qualidade de execução, estivessem formalmente corretas para apreciação e aprovação pelo Ministério dos Esportes. Nessa tarefa, a fundação contou com o apoio do EPE, núcleo do Governo do Estado responsável por fornecer apoio técnico na busca de parcerias e captação de recursos. “Ficamos muito satisfeitos com a aprovação dos projetos da Fundesporte. A parte mais difícil já foi. O resultado é uma resposta de que estamos fazendo nosso trabalho para alcançar o que almejamos: melhorar a vida do sul-mato-grossense. Quanto mais recursos forem captados, mais projetos serão desenvolvidos e mais pessoas serão beneficiadas”, disse a secretária especial do EPE, Eliane Salete Detone.

A Fundesporte cumpriu todas as etapas da Chamada Pública, mas para que os recursos sejam repassados são necessárias disponibilidade orçamentária e a realização de procedimentos internos no Ministério dos Esportes. Por isso, a ida do diretor-presidente da fundação a Brasília é uma forma de tentar agilizar o processo. “Sabemos que ainda falta um pouco para podermos realmente implementar os projetos, mas a aprovação já é prova de que estamos seguindo na direção certa. O trabalho de nossos técnicos, com apoio do EPE, merece parabéns. Todas as nossas propostas foram aprovadas. O principal já foi feito, agora lutamos para liberar os recursos. Até aqui provamos que a filosofia de governo, de ações transversais é a melhor forma de trabalho e a população só tem a ganhar com as ações integradas”, finalizou Marcelo Miranda.

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