A vitória encerra um jejum incômodo para o São Paulo. A última vez que o time venceu foi contra o Vasco, em 29 de maio, pelo Campeonato Brasileiro. Hoje, mais de dois meses depois, o técnico mudou, o time também, mas a crise ainda persiste.
O jogo com o Benfica foi o terceiro da turnê europeia do São Paulo, que no meio da semana perdeu para o Bayern de Munique (2 a 0) e o Milan (1 a 0), pela Copa Audi. Nesses jogos, o time, ciente da superioridade dos rivais, abusou da retranca e incomodou sua torcida, mesmo sem passar o vexame que viveu o Santos, na última sexta, no 8 a 0 diante do Barcelona.
Neste sábado (03), o roteiro parecia ser o mesmo. No primeiro tempo, apesar de não ter um time que justifique a superioridade apresentada, o Benfica dominou. Diante de sua torcida, os portugueses se posicionaram no ataque e assustaram Rogério Ceni, que em pelo menos duas oportunidades teve de trabalhar com destaque.
No ataque, nem Jadson, o melhor do time, brilhava. O 0 a 0, no intervalo, parecia um bom negócio para o São Paulo de Paulo Autuori, que só colocou Maicon na vaga de Fabrício ao voltar para a etapa final.
De alguma forma, tudo mudou. O São Paulo se acertou, passou a encontrar espaços no ataque e incomodou o Benfica. Aos 6 minutos, Jadson desencantou, deu um lindo passe e Aloísio bateu na saída do goleiro, abrindo o placar.
A festa dos jogadores deu o tom de alívio que representou o gol. Com a vantagem, o São Paulo ficou mais solto em campo e não tardou a ampliar. Aos 17 minutos, Toloi, dentro da área, escorou uma cabeçada de Rodrigo Caio com o calcanhar e ampliou. Cortez, lateral de tantas lembranças recentes para o torcedor tricolor, foi protagonista no lance ao posicionar-se mal, dando condições ao ex-companheiro.
Foi a pá de cal nas pretensões do Benfica, que agora entra na reta final de sua preparação para a temporada europeia. O São Paulo, por sua vez, arruma as malas e embarca para o Japão, onde enfrenta, na próxima quarta, o Kashima Antlers, pela Copa Suruga.
Uma vitória, no atual cenário, significaria a extensão de uma possível trégua para um time que segue sob pressão. Quando voltar ao Brasil, o São Paulo terá de lutar para sair da zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro, bem longe de suas pretensões iniciais na competição.Reportar Erro
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Rogério Ceni, apoiado por todo o elenco do São Paulo, ergue a taça da Eusébio Cup. (Foto: José Sena Goulão/EFE) 



