(Foto: reprodução/Uol) Quando Paulo Autuori resolveu afastá-lo, a diretoria preferiu manter a decisão do treinador mesmo sabendo que perderia dinheiro. Não quis enfraquecer o novo comandante.
Pouco depois de o time brasileiro desembarcar na Alemanha, os organizadores cobraram a direção são-paulina pela ausência do zagueiro, que foi ídolo no Bayern.
Então, os tricolores explicaram que o jogador estava impossibilitado de atuar por questões disciplinares. Pediram sensibilidade dos contratantes em relação a um problema interno do São Paulo. Se Lúcio estivesse impedido de jogar por causa de uma lesão, não haveria multa. Mas os alemães não enxergaram semelhanças nas duas hipóteses a ponto de esquecer penalidade.
Mesmo assim, os dirigentes são-paulinos ouviram a promessa de que o caso será estudado. Confiam numa redução da multa.
O São Paulo já recebeu os R$ 5 milhões pela atuação na competição, mas agora prepara uma relação de gastos que serão pagos pelos organizadores. A multa ou parte dela será descontada desse reembolso.
No Morumbi, o discurso é que será menos prejudicial perder 40 mil euros do que seria ter levado Lúcio, colocando em risco a “saúde do vestiário”, expressão usada internamente pela comissão técnica.Reportar Erro
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