O secretário extraordinário da Copa do Mundo do Mato Grosso (Secopa-MT), Mauricio Guimarães, afirmou que os principais motivos do atraso de dois meses foram a falta de mão de obra e a necessidade de fazer "adequações" no projeto, o que inclui a polêmica suscitada pela licitação para a compra de assentos.
"Nos últimos meses houve um colapso da mão-de-obra em Cuiabá pelo grande número de projetos na cidade. Por isso dilatamos o prazo", afirmou Guimarães em entrevista coletiva com jornalistas estrangeiros.
Segundo o secretário, já foram contratados todos os operários necessários, até um total de 1.600, que trabalham em três turnos, motivo pelo qual garantiu que "as obras não serão impactadas de novo" por esta questão.
Para suprir a falta da mão-de-obra, da mesma forma que em outros estádios, foram contratados presidiários em regime semiaberto e, no caso de Cuiabá, 100 trabalhadores haitianos.
O outro problema que afetou o planejamento deste estádio, que terá uma capacidade de 44 mil pessoas, foi a contratação dos assentos, que gerou polêmica por seu elevado preço, que chega a duplicar o de outros estádios construídos para a Copa.
O governo do Mato Grosso cancelou a licitação e convocou uma nova para comprar cadeiras mais baratas, mas este leilão "fracassou", segundo afirmou o gerente da obra, João Paulo Curvo.
O gerente explicou que devido ao fracasso da nova licitação, se decidiu aceitar o resultado do leilão inicial, também graças ao fato que o fabricante dos assentos concedeu um desconto de R$ 1 milhão sobre o preço total de R$ 18 milhões.
"Quando você vai um estádio, prefere um bom assento ou ter a melhor cobertura? Pensamos no conforto do espectador", disse Curvo, para explicar que a despesa nos assentos compensa a economia na cobertura, que custou R$ 50 milhões, a quarta parte que na maioria das outras sedes.
Os assentos começarão a ser instalados nos próximos dias e terminarão de ser colocados até o final de janeiro, segundo o responsável.
Todas as obras de infraestrutura, entre elas o acabamento da cobertura e da fachada, acabarão até o final de dezembro, enquanto já se terminou a instalação do gramado.
Nas duas primeiras semanas de fevereiro está previsto executar os últimos trabalhos elétricos, hidráulicos e de tecnologia da informação.
Na Arena Pantanal, cujo orçamento total ascende a R$ 540 milhões, serão disputadas quatro partidas da primeira fase da Copa: Chile e Austrália, Rússia e Coreia do Sul, Nigéria e Bósnia e o duelo entre Japão e Colômbia.
À margem do estádio, Cuiabá está infestada de obras de urbanização, transporte e de ampliação do aeroporto, que duplicará sua capacidade.
Segundo o secretário extraordinário do Mundial, das 56 obras projetadas, dez foram concluídas e as restantes serão entregues antes do torneio.Reportar Erro
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