No artigo, Araújo diz que "a Copa do Mundo deveria mostrar a diversidade cultural do Brasil. Tudo o que está realmente exposto são preconceitos profundamente enraizados do país" (leia o texto original, em inglês).
O texto destaca que mais da metade da população brasileira é formada por pardos ou negros e que esta proporção não se reflete nos estádios da Copa. "A imagem do Brasil é vendida internacionalmente como uma nação arco-íris, um país democrático em termos raciais. Não há conflitos étnicos ou religiosos e todos falam a mesma língua. O governo esperava usar a Copa para mostrar esta diversidade cultural."
O artigo diz que a maioria da população negra no Brasil não tem dinheiro para comprar os ingressos dos jogos da Copa. O jornalista destaca que no jogo Alemanha x Gana, em Fortaleza, os únicos negros nas arquibancadas eram os torcedores africanos. As crianças negras brasileiras ficaram do lado de fora do estádio, tentando ganhar dinheiro dando carona para os torcedores em suas bicicletas.
"Para todas as oportunidades geradas pela Copa do Mundo, a questão nos negros não está incluída. Neste quesito, em particular, o Brasil marcou um gol contra", diz o artigo.Reportar Erro
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