Na tarde desta terça-feira (2) o adolescente indígena de 12 anos apontado como autor das agressões que levaram Jongles Arce de Souza (10), à morte, se apresentou no 1º Distrito Policial de Dourados e negou participação no fato. Ele apontou outra criança, de 8 anos, como responsável pelo espancamento a vítima.
De acordo com o site Dourados News, o menor esteve no 1º Distrito Policial ao lado da mãe e da conselheira tutelar Vanilda Martins da Silva Carvalho.
Ao delegado José Carlos Almussa Júnior, o jovem disse que no dia 26 de dezembro os três jogavam bola na Aldeia Bororó e após discussão, as duas crianças começaram a brigar.
Em determinado momento, ainda segundo relato do suspeito, o garoto de oito anos derrubou Jongles e começou a desferir chutes em sua cabeça, tórax e pernas. Em seguida, em posse de um pedaço de madeira, continuou as agressões.
Ao término da briga todos teriam deixado o local, porém, a vítima começou a passar mal e foi levada até o Hospital da Missão, onde recebeu alta em seguida.
Na segunda-feira (1º), o menor voltou a se sentir mal e acabou encaminhado ao Hospital da Vida, onde não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo na manhã de terça-feira (2).
O caso chegou ao conhecimento do Conselho Tutelar ainda na segunda e apesar da versão do adolescente, que é tio da vítima, Jongles teria o apontado como autor das agressões à conselheira.
Após depor, o rapaz foi liberado e a polícia continuará as investigações. O menino de 8 anos deve ser chamado para prestar depoimento nos próximos dias.
Deixe seu Comentário
Leia Também
JD1TV: Menino de 6 anos é resgatado de apartamento em chamas
SOS Rio Grande do Sul: TCE promove campanha para ajudar vítimas das chuvas
Inscrições para estágio e residência jurídica na PGE-MS seguem até terça-feira
Procon-MS suspende atendimentos por telefone temporariamente
Rio Grande do Sul apresenta plano para reconstrução do estado
Bruno Mars anuncia mais shows pelo Brasil e novas datas no DF e RJ
Inscrições para o concurso do Imasul encerram no dia 20 de maio
Assistentes educacionais inclusivos aprovados em processo seletivo são convocados
STF julga assédio judicial contra jornalistas
