Ampliar o acesso à água potável, tratamento de esgoto e destinação adequada do lixo impactam diretamente na qualidade de vida das pessoas. Universalizar o acesso a toda a população é um desafio para a maior parte das cidades brasileiras e do Mato Grosso do Sul. O assunto será tema do 1º Seminário Estadual de Saneamento e Saúde, realizado nos dias 01 e 02 de junho, no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-MS), em Campo Grande.
O evento é uma iniciativa da ABES (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - MS), Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e Governo do Estado em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente (05 de Junho) e trará palestras, painéis e mesas redondas com a participação de especialistas nas diversas vertentes do saneamento no Brasil. A palestra inaugural, com o tema “Mais saneamento, menos dengue, zika vírus e chikungunya”, será ministrada pelo presidente nacional da ABES, o engenheiro Dante Ragazzi Pauli. Outro destaque é a participação do diretor executivo do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos, com a apresentação de um estudo sobre os benefícios econômicos da universalização do saneamento no país.
O seminário é aberto ao público. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site do CREA - MS (http:www.creams.org.br/CursoseEventos/ListadeCursos.aspx) . São esperadas 400 pessoas entre profissionais e estudantes das áreas de engenharia, meio ambiente e saneamento, além de autoridades e interessados no assunto. “Convidamos a todos do segmento para discutir o saneamento enquanto investimento na redução de agravos ambientais e melhoria da saúde pública. Esperamos também a presença de profissionais de áreas relacionadas à vigilância ambiental em saúde”, afirma Aroldo Ferreira Galvão, presidente da ABES-MS.
A expectativa dos organizadores é que as ideias e propostas discutidas durante o seminário possam servir de base às políticas públicas voltadas à universalização do acesso ao saneamento nas cidades do estado em três demandas principais: água, esgoto e resíduos sólidos. De acordo com o presidente da ABES-MS, Campo Grande é uma capital privilegiada no que diz respeito à cobertura de rede de água e serviço de esgoto convergindo para a universalização.
No cenário estadual, segundo o técnico, os principais desafios são a ampliação do esgotamento sanitário e também o tratamento adequado do lixo. “A região centro- oeste ainda é uma das piores em atendimento de esgoto, há muito que se fazer. Já a área de resíduos sólidos é ainda mais sensível, pois ainda não temos uma política de coleta, reciclagem e destinação final”, destaca Aroldo Galvão. “Precisamos socializar a importância destes temas com os profissionais do meio, autoridades e estudantes para que estes antes de sair da faculdade possam se posicionar com conhecimento de causa”.
O 1 º Seminário de Saneamento e Saúde é uma iniciativa da ABES- MS (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental), Funasa e Governo do Estado, com apoio do CREA- MS, Sanesul, Águas Guariroba, Sicredi, UCDB, UFMS, Uniderp e IEMS.
Mais informações:
(67) 3384-3579
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