A Câmara Municipal de Bonito realiza na manhã desta segunda-feira (10) a audiência pública para debater soluções para a preservação da qualidade das águas dos rios e afluentes que compõem a bacia hidrográfica da região. O foco da discussão é a poluição e o turvamento das águas do rio da Prata e do rio Formoso, que ganhou repercussão nacional nas últimas semanas.
A Casa de Leis lotou e representantes de órgãos ligados ao Governo do Estado, como o Imasul, Semagro, Polícia Militar Ambiental e Agraer; do Ministério Público Estadual; Prefeitura, Secretária de Meio ambiente, ONGs e entidades ligadas à área rural compareceram ao auditório para dar andamento a audiência.
A enxurrada de lama e detritos vindos de propriedades rurais deixou as águas excessivamente turvas em rios de Jardim e Bonito. Na semana passada, os proprietários de fazendas da região tiveram R$ 400 mil bloqueados pela Justiça. Eles são suspeitos de causar danos ambientais nas águas do rio da Prata. Para o Ministério Público Estadual (MPE) os fazendeiros não adotaram medidas de conservação do solo que impedisse a enxurrada de levar lama e detritos para o leito do rio.
Após a repercussão nacional, o vereador Pedro Aparecido Rosário (Pedrinho da Marambaia) fez requerimento verbal junto a outros para a realização da audiência em sessão camarária em novembro. O MP também recomendou o debate ao poder Legislativo da cidade.
Na audiência o promotor de Justiça Alexandre Estuqui Junior abriu a conferência onde abordou os principais problemas da região.
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