A Caravana da Saúde nas Escolas está atendendo cerca de 166 mil crianças das escolas públicas com exames gratuitos de visão e audição e quando necessário receberão óculos, lentes e aparelhos auditivos.
O Programa tem duas etapas. Na primeira, é feita a triagem e o diagnóstico. Na segunda, são realizados exames específicos e também os procedimentos necessários.
A identificação de problemas de saúde nos alunos irá auxiliar a encontrar a solução de doenças e consequentemente melhorar o aprendizado dos jovens de Mato Grosso do Sul.
Aluna da Escola Estadual Zamenoff, Rhiana Fernandes, 9 anos, já apresentava sinais de deficiência auditiva tanto em casa como em sala de aula. Ela pedia com freqüência para a professora repetir o que acabava de ser dito e depois da aula pedia para sua mãe lhe ajudar, pois não havia entendido e tinha ficado com vergonha de perguntar.
Preocupada, sua mãe, Nivânia Fernandes, foi procurar mais informações junto à direção do colégio quando ficou sabendo que a Caravana da Saúde estaria no local e fez questão de acompanhar ao lado da filha a realização dos exames. “Nunca pude realizar exames desse tipo na minha filha. Somos somente eu e ela. Tenho bastante preocupação. Começamos a perceber sinais de que poderia ter algum problema. É muito importante essa oportunidade que o Governo do Estado nos dá de poder fazer esses exames para vermos o estado de saúde dos nossos filhos”, diz.
Em sala de aula, a professora de Rhiana, Márcia Santos, também já havia percebido alguma dificuldade da aluna em escutar. “A gente já a colocava sentada mais na frente. Começamos a perceber que poderia ter algum problema de audição quando ela pedia para repetir o que acabou de ser dito. Percebemos que não era falta de atenção, mas sim algum problema de audição”, lembra.
A coordenadora pedagógica da EE Zamenoff, Sirley Guerra Del Barco, explica que além da Rhiana, os professores já haviam identificado outros alunos com dificuldades de enxergar e escutar. “Tem alunos que tem problemas de visão e os pais não têm condições de poder comprar óculos. No dia a dia, esses alunos são identificados. Os professores os colocam sentados nas primeiras fileiras. Quando a Caravana da Saúde esteve aqui, nós aproveitamos e apontamos os alunos que tínhamos a preocupação de ter algum problema”, explica.
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