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Comissão de Saúde intervém para que Hospital do Câncer de Barretos não feche as portas

O hospital precisa formar convênio com a prefeitura para não fechar

01 julho 2016 - 09h37

A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa promoveu reunião na tarde desta quinta-feira (30) a fim de intervir para que o Instituto de Prevenção Antônio Morais dos Santos, unidade em Campo Grande do Hospital de Câncer de Barretos, não feche suas portas por falta de recursos.

Na prática, o hospital precisa celebrar com urgência convênio com a prefeitura de Campo Grande, além de uma parceria com o governo do Estado, para aplacar o déficit mensal de R$ 350 mil.

De acordo com a presidente do colegiado, deputada Mara Caseiro (PSDB), a prefeitura da Capital já sinalizou que dispõe do recurso. Entretanto, devido a entraves na tramitação do processo dentro do Conselho Municipal de Saúde, o convênio ainda não pode ser celebrado.

“Sem o aval do Conselho, não há parceria com a Secretaria Municipal. Por isso, a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa está fazendo uma recomendação aos dois órgãos para que acelerem o processo de aprovação dessa parceria. Não podemos permitir que esse atendimento tão importante para nossa comunidade seja paralisado”, afirmou a parlamentar.

A pressa em firmar convênio com a prefeitura tem respaldo nas eleições deste ano em Campo Grande. Por conta da corrida sucessória, o Hospital de Câncer de Barretos têm até o dia 4 de julho para celebrar a parceria.

Representantes da Câmara de Vereadores da Capital e da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) também participaram da reunião e se colocaram à disposição para que a unidade hospitalar saia da difícil situação financeira em que se encontra.

O chefe de gabinete da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Robson Fukuda, informou que o município detém a gestão plena dos serviços. Por esse motivo, a pasta pode ajudar de forma transversal.

O valor acordado entre o município e o hospital gira em torno de R$ 60 mil mensais. O mesmo valor deve ser repassado pelo governo, conforme as primeiras tratativas. Mesmo que os convênios se concretizem, os R$ 120 mil mensais não serão suficientes para subsidiar os gastos do hospital.

O hospital começou suas atividades em Campo Grande em abril de 2014. Na área de prevenção ao câncer de mama, foram realizados 15.211 procedimentos em 2014 e 19.392 em 2015. Somente no ano passado, foram realizadas 1897 consultas de mastologia e 181 cirurgias.

Dentro do programa de rastreamento do câncer de colo uterino, foram coletados 21.354 exames citológicos no ano passado, isso sem contar com outros procedimentos realizados pelo hospital, como biópsias de colo de útero, curetagem endocervical, retirada de pólipo e cauterizações.

Os números foram expostos pelas médicas Ruth Bonini e Lígia Mazi. Já a situação financeira do hospital foi explanada pela gerente administrativa da unidade, Flávia Carvalho.

“Ouvimos todos os relatos sobre o trabalho extraordinário que essa unidade de saúde vem fazendo em Campo Grande, sobre a sua delicada situação financeira, e vamos fazer tudo que estiver ao nosso alcance para ajudar”, afirmou Mara Caseiro.

Também participaram da reunião o vereador Lívio Viana, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Christopher Pinho Ferro Scapinelli, a secretária-geral da comissão, Taísa Queiroz Scapinelli, a coordenadora da Subsecretaria Indígena do Estado, Benilda Virgílio, além dos deputados Rinaldo Modesto (PSDB), Marquinhos Trad (PMDB) e de integrantes da Rede Feminina de Combate ao Câncer.

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