O Conselho de Segurança da ONU aprovou ontem (5) novas sanções à Coreia do Norte que reduzem em até US$ 1 bilhão por ano o faturamento que o país obtém com suas exportações. As informações são da agência de notícias EFE.
Os 15 países-membros do Conselho de Segurança adotaram por unanimidade uma resolução que aumenta a pressão internacional sobre país com vetos a algumas exportações e controles mais restritos.
A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, afirmou que as novas medidas são uma forte resposta a uma escalada armamentística da Coreia do Norte que "é preciso ser encerrada".
Segundo o texto, negociado principalmente pelos EUA e pela China, a Coreia do Norte não poderá vender ao exterior direta ou indiretamente carvão, ferro, chumbo e produtos de pesca.
Todos os países deverão garantir que suas empresas e cidadãos não adquiram esses produtos de setores chave na economia norte-coreana, que o Conselho de Segurança critica por serem "utilizados para financiar programas ilícitos".
O embaixador britânico na ONU, Matthew Rycroft, destacou antes da votação que essas proibições nas vendas exercerão um "controle firme" sobre o governo de Kim Jong-un e vão custar ao país aproximadamente US$ 1 bilhão.
A unanimidade dos membros do Conselho de Segurança em relação aos últimos testes com mísseis de Pyongyang mostra sua "unidade e determinação" em "levar de novo a Coreia do Norte à mesa de negociação", ressaltou o embaixador francês na ONU, Francois Delattre.
"Acreditamos e esperamos que essas medidas causem impacto em Pyongyang e ajudem a mudar os seus cálculos", disse Delattre, que também agradeceu aos Estados Unidos pelos "esforços incansáveis" para desenvolver o projeto.
A resolução, que os EUA negociaram principalmente com a China, país mais ligado à Coreia do Norte entre os integrantes do órgão, se soma a outras aprovadas previamente, mas, de acordo com Delattre, se diferencia por ir além e "abrir a porta" para o único tipo de solução para o conflito, a política.
Neste sentido, os diplomatas concordaram que o desenvolvimento de um programa nuclear e balístico por parte do país asiático representa uma ameaça não só regional, como para todo o mundo, e que deve ser resolvida por meio do diálogo, segundo Rycroft.
O texto aprovado também frisa que os governos devem proibir a seus cidadãos iniciar novos negócios conjuntos com entidades ou indivíduos da Coreia do Norte e, com certas exceções, expandir os já existentes.
Além disso, o documento amplia o número de pessoas e entidades sob sanções da ONU, o que acarreta a proibição de viagens e o congelamento dos seus ativos no exterior.
O Conselho de Segurança também reiterou sua preocupação com as penúrias "às quais é submetido o povo" norte-coreano e condenou o país por "fabricar armas nucleares e mísseis balísticos em vez de zelar pelo conforto" dos seus cidadãos.
Reportar ErroDeixe seu Comentário
Leia Também

Governo amplia vagas em programas sociais para cuidadores e estudantes em MS

MS fecha parceria com Google para usar IA na educação, saúde, segurança e agronegócio

Mega-Sena sorteia prêmio acumulado de R$ 12 milhões neste sábado

TJMS nega liminar para soltura de motorista que atropelou e matou jovem em Coxim

Advogados devem peticionar novos processos previdenciários pelo eproc em 10 cidades de MS

Adriane tenta suspender promoção de médicos alegando crise, mas desembargador nega

Justiça absolve acusado de matar o pai a facadas e aplica internação por tempo indeterminado

MS aprova lei que exige comunicação prévia sobre corte e ligação de serviços públicos

Foragidos da Justiça, envolvidos em roubo, são capturados pela PM na região norte







