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Doadora de medula óssea do MS ajuda a salvar vida de americano

13 janeiro 2011 - 10h18
Roseli Maria Cervi Kohl, de 55 anos, moradora da cidade de Coxim, fez doação de medula óssea internacional a um americano, no início desta semana, no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba. Gaúcha de Faxinal do Soturno, Roseli reside em Mato Grosso do Sul há 31 anos. Em 2008, ela fez o cadastro voluntário no Redome na cidade de Coxim, por meio de uma campanha de doação. Roseli conta que no fim do ano de 2010, recebeu a ligação do Instituto Nacional de Câncer (Inca), localizado no Rio de Janeiro (RJ), de que poderia ajudar a salvar a vida de uma pessoa estrangeira, caso confirmasse a vontade de doar, de acordo com o cadastro realizado em 2008. “Fiquei muito emocionada com a ligação da equipe do Inca e desde então eu e minha família torcemos muito para a confirmação da compatibilidade e para o sucesso de todo o procedimento”, diz. Em novembro ela foi chamada pela equipe de médicos do Hospital de Clínicas da UFPR para a realização de alguns exames. “Neste primeiro contato fiquei admirada com toda a estrutura do setor de medula óssea, que funciona no Hospital da UFPR”. Após o fim de ano ela recebeu a confirmação de que realmente poderia ser doadora e que a sua compatibilidade é de uma em um milhão, já que não é parente do receptor. No dia 3 de janeiro, Roseli e o marido foram a Curitiba para realizar os exames necessários. Durante seis dias a rotina foi de muitas consultas e exames para que nos dias 10 e 11 de janeiro acontecesse a coleta de células tronco do sangue e a doação ao norte-americano. “Tudo é muito seguro, não há risco algum”, diz a doadora. Sobre o receptor as informações são mínimas. “Sabemos que a doação foi feita a uma pessoa americana e que pesa 106 quilos”, resume. Roseli finaliza lembrando que quem quiser ser doador deve procurar o hemocentro de sua cidade. “É importante nos conscientizarmos de que podemos ajudar uma vida por meio deste ato de solidariedade. Talvez esta seja a única forma de uma pessoa portadora de leucemia e outras doenças do sangue tenha para sobreviver. Por isso peço a todos que puderem, fazer o cadastro no Redome”, destaca. Em 2008 um outro doador do Estado, o policial rodoviário federal Anderson Francisco Sidrack Dantas de Souza, ajudou um morador da cidade de Jaú, no interior de São Paulo, com a doação de medula óssea. Anderson se cadastrou na Hemorrede de Mato Grosso do Sul e foi convidado pelo banco de medula para se inscrever como doador. Doação de medula óssea De acordo com informações do Inca, a doação de medula óssea é um procedimento seguro, que não causa qualquer comprometimento à saúde do doador. Podem se cadastrar pessoas entre 18 e 54 anos de idade com boa saúde. O Instituto Nacional de Câncer é responsável pelo Redome, que atualmente está com 1.900.000 doadores. Em todo o Brasil são cerca de 1200 pacientes em busca de doador. Já são 2 milhões os doadores voluntários cadastrados no Registro Nacional, que é o terceiro maior registro do mundo, atrás apenas dos EUA e da Alemanha. O avanço amplia as chances de pacientes aguardando transplante de medula óssea fazerem o procedimento com a medula de um doador voluntário (não-aparentado). Desde que começou a ser gerenciado pelo Inca, há 11 anos, o Redome teve um aumento de 16.000% no número de cadastrados. Entre 1984 e 2010, os transplantes de medula óssea cresceram 57,51% no país, incluindo os três tipos de procedimentos: aparentado, autólogo (medula retirada da própria pessoa) e não-aparentados. "Só no ano passado, dois terços dos transplantes no Brasil foram feitos graças ao material encontrado no Redome", comemora Luís Fernando Bouzas, diretor do Centro de Transplante de Medula Óssea do Inca. Em Mato Grosso do Sul, o cadastro de doadores de medula óssea na Central de Transplantes do Estado no final de 2010 somava 21.972 pessoas. O número é 91,89% maior que em 2009. De acordo com a coordenadora do órgão Claire Carmem Miozzo o aumento da quantidade de pessoas dispostas a realizar doação pode ser atribuído a intensificação das campanhas na mídia. Claire ressalta que o número pode ser ainda maior. Os interessados em se tornar doadores podem se cadastrar pelo telefone 0800 647 1633. Ainda segundo a coordenadora nenhum transplante de medula foi realizado no Estado. Fonte: Notícias MS

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