O prêmio Nobel da Paz e sobrevivente do Holocausto, Elie Wiesel, morreu neste sábado (02), aos 87 anos, informou o Yad Vahsem, o Museu do Holocausto de Jerusalém.
Wiesel, que nasceu na Romênia e que viveu o período nazista no campo de extermínio de Auschwitz, é um dos escritores judeus mais conhecidos e defensor da memória do Holocausto mediante a educação. Ele faleceu em sua casa em Nova York, ao lado da família, de acordo com o serviço de notícias israelense Ynet.
Autor de quase 50 livros, quatro sobre o Holocausto, Wiesel dedicou sua vida à defesa dos direitos humanos e à luta contra a opressão no mundo, o que lhe valeu o Nobel da Paz, em 1986.
Nascido no seio de uma família ultraortodoxa judaica, perdeu nos campos nazistas a irmã mais nova e os pais. Ele e duas irmãs mais velhas sobreviveram e, uma vez libertados do campo de Buchenwald, foram a Paris estudar na Universidade de Sorbonne. Depois de formado, atuou algum tempo como jornalista.
Seus trabalhos em defesa do povo judeu e do Estado de Israel fizeram com que em 2014 se especulasse sobre a possibilidade de lhe oferecer o cargo de chefe do Estado israelense, convite que, aparentemente, ele recusou.
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