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Em audiência, Energisa diz "que não houve aumento de tarifa e sim de consumo"

Explicações da Energisa “foram péssimas, porque na verdade, não explicaram nada", diz Valdir Gomes

20 fevereiro 2019 - 18h49Marcos Tenório    atualizado em 20/02/2019 às 19h17

Deputados estaduais e vereadores de 54 municípios de Mato Grosso do Sul e da capital, se reuniram hoje em audiência pública na Câmara Municipal de Campo Grande, para discutir o aumento nas contas de energia de todo o estado. O diretor técnico comercial da Energisa, Paulo Roberto dos Santos, também participou da audiência e ainda afirmou que o que houve foi aumento no consumo de energia.

Os vereadores reclamam que a população tem ido às Câmaras pedir explicações acerca do aumento, já que as contas em janeiro quase duplicaram de valor.

O vereador de Campo Grande, Valdir Gomes (PP), disse ao JD1 Notícias que a conta de energia da sua  residência teve aumento de mil reais de um mês para o outro, ele relatou ainda que as cobranças vêm tão pequenas nas contas que não dá pra ver. E só o imposto da fatura de energia dele veio R$ 717 e a Energisa não sabe dizer o que é, disse.  Valdir disse que as explicações da ditas pela Energisa “foram péssimas, porque na verdade não explicaram nada, eles vêm com o mesmo discurso, é uma coisa sem fundamento, o que realmente queremos saber é o que estamos pagando”, finalizou.

Valdir Gomes vai conversar com o vereador Papy (SD) presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, para saber se é possível abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os fatos. "Não sei se abriremos uma comissão, mas vamos analisar", revelou o vereador.

O diretor técnico comercial da Energisa, Paulo Roberto dos Santos, começou o discurso dizendo que “não houve nenhum aumento de tarifa, o que houve foi um aumento de consumo”, em seguida foi vaiado. Santos e justificou que “a Energisa em média compra 460 gigawatt/hora, mas em dezembro, compramos 490 gigawatt/hora de energia, 30 a mais, o que significa o consumo de três cidades como Corumbá, Dourados e Ponta Porã".

O diretor técnico comercial da Energisa disse que isso [os aumentos] tem acontecido no Brasil todo. "Em MS foram 13 recordes históricos e pode colocar todo sistema em sobrecarga", afirmou, acrescentando que não houve aumento de tarifa, mas de consumo. Ele foi vaiado após a fala.

Venicio Leite, idealizador do movimento popular “Energia Cara Não” disse que dentro de um ano, o aumento na tarifa de energia teve um aumento de quase 50%, mas o que foi autorizado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) foi só de 10,8%, pois é ela que decide as políticas comercial de produção tarifaria e de aumentos, a política econômica das concessionárias e distribuidoras de energia, no nosso caso de Mato Grosso do Sul a Energisa e a Electro que estão com os mesmo problemas.

Venicio falou que vão colher as assinaturas para o abaixo assinado até o dia 10 de março, e pretendem mobilizara os vereadores e deputados para que até o dia 15 do mesmo mês, todas as assinaturas serão levadas até a Aneel.

O vereador André Salineiro, ocupou a tribuna e disse “a Energisa não me engana”, ele ainda reclamou do Cosip (Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública dos Municípios) é uma taxa revestida de contribuições e foi enfático em dizer para a distribuidora de energia entregar o contrato se não está satisfeita.

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