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Em nota técnica, Estado afirma que não há surto de H1N1

25 maio 2016 - 16h19

A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul divulgou nesta quarta-feira (25) a nota técnica que apresenta os cuidados preconizados para o acompanhamento de casos do vírus Influenza nos municípios do Estado, além das medidas preconizadas pelo Ministério da Saúde baseadas no Protocolo de Tratamento de Influenza.

Além do fortalecimento em adotar as medidas preventivas básicas, a Nota Técnica também esclarece sobre o atual cenário da Influenza em Mato Grosso do Sul, além das recomendações a serem seguidas por escolas e creches, em comum acordo com a Secretaria de Estado de Educação (SED).

Confira a nota na íntegra

N0TA DE ESCLARECIMENTO SOBRE A INFLUENZA

Em atenção à circulação dos vírus da influenza no Estado do Mato Grosso do Sul e em virtude de todas as medidas que vem sendo adotadas nos municípios do Estado, a Secretaria Estadual de Saúde esclarece que:

1) Não temos surtos de Influenza em nenhum município do Estado, uma vez que surto só é definido quando existem casos confirmados em instituições fechadas, de forma isolada.

2) Não temos, do mesmo modo que para dengue, um calculo de epidemia para Influenza, assim como não temos aumento de número de casos em alguns municípios de forma isolada. O que temos, é uma circulação do vírus da Influenza em vários municípios do Estado, explicado pelo período de sazonalidade do vírus.

3) Estamos em constante contato com o Ministério da Saúde através da Unidade Técnica de Vigilância das Doenças de Transmissão Respiratória e Imunopreveníveis –UVRI e Gerência Técnica da Influenza, e eles por sua vez, tem acompanhado o aumento no número de casos suspeitos e confirmados e evolução dos mesmos através do Sistema de Informação Oficial – Influenza Web, rotina para todas as Unidades Federadas.

4) Segundo o próprio Ministério da Saúde “Não há motivo para medidas que não sejam as de rotina durante a sazonalidade de influenza. Não há nenhum município ou estado com uma medida diferente que não seja o fortalecimento das ações de prevenção e controle no período sazonal. Em alguns lugares já observa-se o declínio da notificação de Síndrome Respiratória Aguda Grave no Brasil.”

5) No Estado do Mato Grosso do Sul temos uma vigilância da Influenza estruturada e reconhecida pelo Ministério da Saúde devido ao fato da rápida captação dos nossos casos suspeitos pelas vigilâncias e a oportunidade na resposta laboratorial pelo LACEN/MS.

6) O Ministério da Saúde realizou, em parceria com a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a Sociedade Brasileira de Medicina da Família e  Comunidade (SBMFC) e a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), uma revisão do Protocolo de Tratamento de Influenza 2013, com destaque para a importância do tratamento oportuno de todos os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e Síndrome Gripal (SG) conforme condição e fatores de risco. Nele conta as seguintes recomendações para escolas e creches (página 34):

• Não há indicação de quimioprofilaxia para comunidade escolar, exceto nas indicações citadas, devendo somente receber quimioprofilaxia individual pessoas consideradas com condições e fator de risco para complicações por influenza.

• Alunos, professores e demais funcionários que adoecerem devem permanecer em afastamento temporário por 48 horas na suspeita clínica de influenza, podendo ser liberado o retorno à escola se clinicamente estável, sem uso de antitérmico e sem febre por 24 horas.

• Ao retornar a escola manter cuidados de etiqueta respiratória durante sintomas respiratórios.

• Não está indicada a suspensão de aulas e outras atividades para controle de surto de influenza como medida de prevenção e controle de infecção.

• Devem ser adotadas as seguintes medidas preventivas:
› Cobrir o nariz e a boca com lenço, ao tossir ou espirrar, e descartar o lenço no lixo após uso.
› Lavar as mãos com água e sabão após tossir ou espirrar.
› No caso de não haver disponibilidade de água e sabão, usar álcool gel.
› Evitar tocar olhos, nariz ou boca.
› Evitar contato próximo com pessoas doentes.

7) São medidas que evitam a transmissão da influenza e outras doenças respiratórias também conforme Protocolo de Tratamento de Influenza (página 28):

• Frequente higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento.

• Utilizar lenço descartável para higiene nasal.

• Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir.

• Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.

• Higienizar as mãos após tossir ou espirrar.

• Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.

• Manter os ambientes bem ventilados.

• Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de  influenza.

• Evitar sair de casa em período de transmissão da doença.

• Evitar aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados).

• Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.

• Orientar o afastamento temporário (trabalho, escola etc.) até 24 horas após cessar a febre.

Sendo as nossas orientações respaldas neste Protocolo do Ministério da Saúde, a Secretaria de Saúde do Estado do Mato Grosso Sul preconiza o embasamento de todas as medidas preventivas, tratamento e condução de casos suspeitos e/ou confirmados por Influenza fundamentados no mesmo.  

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