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Empresário confessa ter matado arquiteta em Campo Grande

08 janeiro 2011 - 09h46
Dr Canela
O empresário Luiz Afonso de Andrade (42) confessou perante o juiz da 1ª vara do Tribunal do Júri que é o assassino da ex-mulher, a arquiteta Eliane Nogueira (39). O crime ocorreu em 2 de julho de 2010 em Campo Grande, mas desde então o réu sempre negava o crime, embora as evidências policiais indicassem a participação dele nos fatos. A informação sobre a confissão do crime foi repassada na tarde desta sexta-feira (7) pelo advogado assistente de acusação, João Milagres, e confirmada pela defesa. Agora, o empresário irá a júri popular para responder pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilita a defesa da vítima. A data do julgamento ainda não foi designada pelo juiz Carlos Alberto Garcete pois ainda restam duas testemunha de defesa a serem ouvidas: a mãe dele e uma ex-convivente, ambas residentes no Paraná. Às 14h10, Luiz Afonso chegou algemado e escoltado por policiais militares ao fórum central da cidade, mas evitou falar com a imprensa. A audiência durou cerca de 1h30, e os advogados de defesa relataram a versão dos fatos apresentada em juízo pelo réu. Segundo Rui Gibim Lacerda, o empresário confessou parcialmente a autoria do homicídio e negou que o motivo teria sido ciúmes ou problemas financeiros. Para a defesa, Luiz Afonso ficou descontrolado emocionalmente durante uma briga que teve com Eliane, na rua Antônio Maria Coelho próximo à rua Arthur Jorge. O advogado sustentou que, durante a briga, Luiz Afonso aplicou uma gravata em Eliane, que teve morte aparente. Então ele a colocou no banco de trás do veículo e circulou pela cidade até chegar a um local ermo, na região do bairro Tiradentes, onde ateou fogo no automóvel. Lacerda explicou ainda que, nesse momento, seu cliente tentou o suicídio, mas desistiu na última hora. O corpo da arquiteta Eliane Nogueira foi encontrado no dia seguinte, carbonizado em seu próprio carro. Luiz Afonso assumiu perante o juiz que usou aguarrás, e não gasolina, para atear fogo no carro. Cinco litros do solvente inflamável foram retirados do depósito da empresa dele. Após os fatos, Luiz Afonso foi flagrado por uma câmera de segurança na rua Três Barras fazendo compras em uma conveniência. Lacerda disse que seu cliente trocou de roupa logo após abandonar o carro em chamas com o corpo de Eliane. O laudo apontou que a vítima morreu por asfixia mecânica, agravado pela inalação de monóxido de carbono. Mas segundo a defesa, o médico perito garantiu que a respiração foi mínima, o que em tese afastaria a hipótese de que ela ainda estivesse viva durante a queima do carro. Por restarem dúvidas quanto à forma como ocorreu o crime, e por ser um crime doloso contra a vida, o juiz decidiu por enviar o caso a júri popular. Apesar de ter confessado espontaneamente os fatos, caberá ao juiz decidir se isso será válido para atenuar uma eventual condenação. Questionado sobre os motivos pelos quais o empresário não confessara antes ao delegado de polícia, Lacerda disse que seu cliente objetivava preservar seus direitos e evitar sofrer pressões físicas e psicológicas. No fim da tarde, Luiz Afonso retornou ao Presídio de Trânsito de Campo Grande, onde permanece preso cautelarmente. Fonte: Midia Max

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