A Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-MS) realizou um relatório anual com os 31.635 atendimentos realizados neste ano, 1,57% mais do que 2018. A maioria deles é de assuntos financeiros e serviços essenciais, como fornecimento de água e luz.
Durante o ano, ocorreram 11.810 encaminhamentos de Cartas de Informações Preliminares (CIPs), 9.149 aberturas diretas de reclamação, 8.223 simples consultas e 1.328 encaminhamentos à fiscalização. Além de procedimentos em quantidades menores, como é o caso de atendimento preliminar, extra Procon Estadual e reclamações de ofício.
Os tipos de empresas que mais sofreram reclamações foram as servidoras de energia elétrica com 2.796, supermercados, padarias e locadoras com 2.240 e de telefonia celular com 2.091.
Nas reclamações, os clientes mais reclamavam de cobrança indevida ou abusiva, contratos e orçamentos, produtos com vícios, não cumprimento ou alteração de contratos e recusa injustificada na prestação de serviços.
Encabeçando a lista a Energisa, distribuidora de Energia liderou o ranking deste ano com mais de 2.300 atendimentos, seguida pela distribuidora de água, Águas Guariroba, com cerca de 1.340 reclamações e a Telefônica do Brasil ficou em terceiro lugar com 1.099. A lista abaixo foi divulgada peo próprio Procon.
A resolução dos serviços realizados pelo Procon do Estado atingiu um índice de 70,25% em 2019. Como curiosidade, foi divulgado que os dias de maior demanda foram as segundas feiras. Entretanto, o record de atendimento ocorreu recentemente, no dia 12 deste mês em uma quinta-feira.
O JD1 entrou em contato com o presidente do Procon-MS, Marcelo Salomão, que se mostrou contente com o resultado e com a confiança da população sul-mato-grossense na resolução de seus casos. "Finalizamos o ano de forma positiva, mostrou que o cidadão está acreditando mais no sistema estadual. Eu vejo isso de forma positiva, entrentanto, tem um lado negativo, já que algumas empresas insistem ainda em desrespeitar" evidenciou.
Salomão concluiu afirmando que segue confiante e espera uma adequação das empresas. "Então eu acredito que o tempo vai ser importante para trazermos o equilíbrio da relação de consumo, ao mesmo tempo em que as pessoas estão mais atentas aos seus direitos, algumas empresas deverão se adequar e cumprir o que determina o Código de Defesa ao Consumidor", concluiu.

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Além das fornecedoras, empresas de telefonia celular e banco encabeçam ranking (Reprodução/Assessoria)



