Dados estatísticos do Registro Civil colhidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam que só em 2010, Mato Grosso do Sul realizou 13.727 casamentos. E, mesmo sendo considerado um dos estados com uma das maiores proporções de separações judiciais e divórcios, se comparado a outros estados brasileiros apresenta uma alta taxa de nupicialidade.
As informações obtidas pelos técnicos do IBGE, apontam que a tendência observada, especialmente de 2003 a 2008, período no qual houve elevação do volume de casamentos e taxas de nupcialidade legal, é atribuída à melhoria no acesso aos serviços de justiça, particularmente ao registro civil de casamento, à procura dos casais por formalizarem suas uniões consensuais, incentivados pelo Código Civil renovado em 2002, às ofertas de casamentos coletivos e aos recasamentos.
Os casamentos coletivos tiveram como atrativo a redução dos custos, em função de serem, em geral, decorrentes de parcerias estabelecidas entre igrejas, cartórios e prefeituras, resolvendo, em parte, problemas relacionados com a disponibilidade financeira dos indivíduos e famílias envolvidas. Na primeira colocação com relação as maiores taxas de nupcialidade está Rondônia com 9,6%, em segundo o Distrito Federal e Espírito Santo com 8,9%, Goiás na terceira posição com 8,8%. Em seguida aparecem o Acre com 8,2% e São Paulo com 8% de taxa de nupcialidade. O dado relaciona o número de casamentos ocorridos pelo total de população de 15 anos ou mais no mesmo ano, multiplicando por mil.
O estado aparece em sexta colocação no país referente as maiores taxas de nupcialidade alcançado índice de 7,6%, por grupo de mil habitantes.
Os municípios de Jutí, Vicentina, Deodápolis, Sonora e Campo Grande são os municípios com maior taxa de nupcialidade do estado. Juti é o município com 14% de taxa de nupcialidade a maior do estado. No ano passado realizou 59 casamentos. Depois aparecem: Vicentina com 55 casamentos e taxa de 11,8%, seguido de Deodápolis com 105 casamentos e taxa de 11,3%. Em quarto lugar está Sonora com 111 casamentos e taxa de 10,4% e Campo Grande com 6.228 casamentos e taxa de 10,2%.
No entanto, entre o tempo transcorrido entre o casamento e o divórcio, MS tem o quarto menor tempo em anos completos somam 14,9 anos. A menor taxa foi a do Distrito Federal com 14,2 anos.
Segundo casamento
Por causa do aumento do número de divorciados e do envelhecimento da população, aumentou na década passada a proporção de casamentos em que ao menos um cônjuge estava na segunda tentativa formal. Em 2000, esta proporção era de 11,7%. Dez anos depois, chegou a 18,3%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O Estado onde a proporção de casamentos com ao menos um cônjuge divorciado é maior é o Rio de Janeiro, com 23% do total. A menor proporção está no Piauí (7%).
A taxa de casamentos em 2010 foi de 6,6 por grupo de 1.000 habitantes com 15 anos ou mais, praticamente o mesmo patamar verificado desde 2006, mas uma taxa muito menor do que as registradas nas décadas de 70 e 80, quando este número oscilava entre 11 e 13.
É preciso considerar, no entanto, que nesta pesquisa do IBGE entram na conta apenas os casamentos formalizados em cartórios. Uniões consensuais, em que os cônjuges vivem juntos sem papel assinado, não são considerados neste levantamento específico, feito em cartórios.
Alessandra Messias
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