Conforme levantamento da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), a 84ª Expogrande faturou dos dias 4 a 14 de abril, $ 576.801.968,00, valor quase cinco vezes maior que os R$ 110 milhões registrados em 2023.
Para Guilherme Bumlai, presidente da Acrissul, "houve nessa edição uma captação de recursos para investimentos com taxas especiais, atrativas e exclusivas para a Expogrande", avalia o ruralista.
Para este ano o Parque de Exposições Laucídio Coelho, foi totalmente reestruturado. A antiga pista de julgamento deu lugar ao Projeto Fazendinha Acrissul, que neste ano, com espaço maior e mais variedade nas atividades recreativas e educativas, recebeu a visitação de 10 mil crianças.
O Parque de Exposições Laucídio Coelho foi todo tomado por 150 expositores comerciais dos mais diversos setores da economia e do agronegócio, além de instituições da sociedade civil organizada, órgãos públicos, Sicredi, Fiems, Famasul, Sebrae e todo o sistema "S" esteve presente.
A quantidade de pessoas que visitou a feira este ano foi em torno de 114 mil pessoas. "No ano passado tivemos uma média de 103 mil pessoas durante os 11 dias da Expogrande, então tivemos um sensível aumento no tamanho do público", compara Bumlai.
Nesta edição, a Expogrande recebeu todo o peso dos animais nelore mocho e pintado e teve o retorno dos julgamentos da raça no evento, que desde 2019 não realizava a prova.
A Nelore-MS (Associação dos Criadores de Nelore) trouxe 124 animais para a pista nesta edição. Número equiparado pelo Núcleo de Criadores da Raça Girolando, que fechou a última semana da feira julgando 105 animais em diversas categorias.
Recordes
Nesta edição da Expogrande os criadores de raça de cavalo crioulo anotaram um recorde na história do núcleo: 8 animais, foram classificados para a final da prova de morfologia, a ser realizada entre o final de agosto e início de setembro na Expointer, em Esteio(RS).
A Expogrande sediou também a 23ª Arabian Show com 88 animais da raça cavalo árabe disputando provas de halter e performance na pista equinos, sob a avaliação do juiz paulista Rodrigo F. Forte.
Durante o 16º Leilão do Cavalo Pantaneiro, houve a venda de um macho da raça por R$ 165,6 mil. O lote identificado como número 6 bateu o recorde nacional de venda de cavalo pantaneiro.
A exposição faturou R$ 22 milhões com 16 leilões e venda de mais de 5 mil animais. No ano passado a Expogrande faturou R$ 18 milhões com a promoção de 12 leilões e cerca de 4 mil animais comercializados. "Apesar dos preços gerais da pecuária estarem andando de lado, principalmente com o valor da arroba estagnado, o que a gente vê é o produtor rural investimento para melhorar o rebanho,diversificar, ganhar em produtividade e reduzir o tempo de abate, com o uso de mais tecnologias e capacitação de mão de obra e, assim, melhorar a sua lucratividade", avalia Guilherme Bumlai.
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