Enquanto a 5° Delegacia de Policia da Capital continua investigando a morte do pastor Junior Lopes, outra denúncia foi feita ao JD1 Notícias sobre o possível motivo que o vitimou entre os dias 24 e 26 de agosto.
Na tarde de ontem, a nossa equipe de reportagem divulgou, através de uma fonte segura, que um dos motivos da morte de Junior teria sido envolvimento com a mulher de um membro do Primeiro Comando da Capital (PCC). Uma terceira fonte, que por motivos de segurança exigiu não ser identificada, confirmou a informação dada na segunda-feira pelo JD1, além de contar outros ‘crimes’ pelo qual ele era acusado pela facção.
Assegurando que de santo e bom moço o pastor não tinha nada, a fonte revelou ao JD1 Notícias que ele era acusado de estupro de um menino menor de idade e também da mulher do membro da facção. “Sei todo o rolê desse ‘pastor’, ele estuprou a mulher do cara da facção e um gurizinho menor de idade”, contou.
A idade do menino não foi revelada. Uma das ‘leis’ do PCC envolve justamente traição e estupro, tendo ela o seguinte paragrafo: “Os integrantes do Partido tem que dar bom exemplo a serem seguidos e por isso o Partido não admite que haja assalto, estupro e extorsão dentro do Sistema”.
“O cara – Junior Lopes – não era bandido, nunca chegou a ser, mas ele era ‘cabuloso’ e envolvido com muita coisa errada. O irmão dele era bandido e também foi assassinado. O ‘pastor’ se metia com muita coisa errada, em umas encrencas pesadas como essa do estupro”, finalizou.
Família não descarta acusações
O JD1 Notícias entrou em contato com a irmã de Junior, Carla, e fomos informados de que a família não descarta as acusações. “Ontem quando vimos à reportagem de vocês, a minha cunhada passou mal dentro do ônibus. Pra gente ele era uma coisa, não estamos descartando nenhuma das possibilidades, mas nós devemos estar preparados para qualquer situação”, conta.
Ela relatou ainda que a não tem notícias sobre a linha de investigação que a polícia está seguindo. “Sabemos tanto quanto vocês, ou seja, nada. Ainda não tivemos essas informações, estamos esperando um posicionamento da polícia”, finaliza.
A investigação
A polícia informou a nossa reportagem que descarta envolvimento com facções criminosas, como PCC e não quis divulgar qual linha está sendo seguida na apuração do caso. “Ainda não temos nada para estar passando para a imprensa. Mas não estamos ligando ele a facções, não podemos passar nada ainda, é preciso esperar”, disse o investigador.
As informações exclusivas levantadas pelo JD1 mostram um possível lado obscuro de alguém tratado como 'bom moço' desde o seu desaparecimento e trazem ainda mais duvidas sobre o motivo misterioso de sua morte.
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