O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MP-MS) confirmou na manhã de hoje (3), que a defesa de Gilmar e Andréia Olarte não entrou com o pedido de delação premiada. A possibilidade de ajudar as investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do esquema que beneficiou a campanha eleitoral para o governo estadual de 2014 estaria sendo discutida pelo prefeito afastado Gilmar Olarte para amenizar as acusações.
De acordo com a promotora de justiça Cristiane Mourão, o MP ainda não foi procurado “nem por ele, nem pela defesa”. Cristiane Mourão ainda destaca que o Gaeco não ofereceu a delação. “A nossa investigação está concluída. Nós já oferecemos a denúncia, eles estão presos e a prisão foi ratificada pelo STJ. Cabe a eles nos procurar para dizer o que tem para nos oferecer”, ressaltou. A defesa ainda pode entrar com o pedido de delação premiada.
Renúncia
Abrir mão dos cargos de prefeito e vice também é uma possibilidade que está sendo discutida por Gilmar Olarte. A promotora de justiça Cristiane Mourão afirmou que o Gaeco não tem informações oficiais sobre a renúncia. “Ele pode estar pensando em renunciar para que o processo saia do Tribunal de Justiça e vá para a justiça de primeiro grau. Mas temos julgados, inclusive no próprio STF, de que a renúncia nessa altura do campeonato não modificou competência, é uma decisão do Tribunal de Justiça”, esclareceu.
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