A Guarda Municipal de Ponta Porã recebeu 100 revólveres Taurus calibre .38 do Governo de Mato Grosso do Sul. A doação foi publicada no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (4) e “é apenas uma regularização, pois o processo é do ano de 2015”, informou a assessoria de imprensa da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública/MS). Portanto, nada tem a ver com os assassinatos que estão ocorrendo com mais frequência na fronteira após a execução de Rafaat.
Sobre os conflitos na fronteira, ainda não houve contato com o Secretário José Carlos Barbosa, o Barbosinha, pois o mesmo está cumprindo agenda no interior. Na sexta (1º), Barbosinha participou da criação da medida que anunciou o Núcleo federal de policiamento das fronteiras quando se reuniu com o ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, secretário da Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho, do secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame e do secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná, Wagner Mesquita.
Trata-se de um núcleo permanente de inteligência e informação, que será integrado inicialmente por quatro forças policiais, entre federais e estaduais, com objetivo de elaborar ações estratégicas de combate ao crime organizado na região de fronteira. A medida é para criar uma atuação conjunta de proteção das fronteiras. Representantes de quatro forças de segurança – polícias Militar, Civil, Federal e Rodoviária Federal – integrarão o grupo em cada um dos estados para possibilitar uma troca de informações e organização de operações sistemáticas e conjuntas.
Na data, Barbosinha disse: “Se protegemos as fronteiras, protegemos toda a sociedade brasileira”. Segundo o secretário, é mais fácil proteger as fronteiras do que lidar com as armas que depois chegam aos estados.
Além da troca de informações e trabalho de inteligência que serão desempenhados nos núcleos, também será feito um policiamento mais ostensivo das fronteiras. O ministro da Justiça pretende lançar uma medida para que policiais militares inativos, há cinco anos, possam integrar a Força Nacional para proporcionar um patrulhamento mais eficiente.
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