Neste mês de março, em que se comemora o dia Internacional da Mulher, por todas as conquistas alcançadas aos longos das décadas, muitas delas, ainda, são vítimas de agressões físicas e psicológicas, outras, perdem a própria vida, como foi o caso de Juliana da Silva Fernandes, de 26 anos, morta em abril de 2016, com várias facadas pelo corpo, pelo ex-marido Michel leite Carvalho, de 31 anos.
O réu vai a júri popular, nesta sexta-feira (10/3), no auditório do Tribunal do Júri, em Campo Grande-MS e se era julgado por homicídio qualificado e violência contra a mulher.
Michel cometeu o crime por motivo torpe de sua conduta, agindo de forma que dificultou a defesa de Juliana, golpeando-a de surpresa com a faca que escondia.
O Marido Michel matou Juliana usando de violência doméstica e familiar, o que caracterizou como qualificadora de feminicídio, situação em que a mulher é morta por questões de gênero, simplesmente por ser do sexo feminino.
Michel cometeu o crime movido por ódio vingativo em razão de não aceitar o fim de seu relacionamento com Juliana, bem como pelo fato dela estar se relacionando com outro homem, denotando a obsessão doentia.
Entenda o caso
No dia 22 de abril de 2016, por volta das 2 horas da madrugada, Michel Leite de Carvalho, matou sua ex-mulher Juliana da Silva Fernandes, com golpes de facas.
Michel e Juliana tinham um relacionamento amoroso por vários anos, do qual tinham três filhos e, com a separação do casal, Juliana foi residir na casa de sua irmã e cunhado.
Na data dos fatos, comemoravam o aniversário da irmã de Juliana, no quintal da casa, localizada na rua Prímula, no Bairro Jardim Aero Rancho. Após todos jantarem, os filhos de Juliana, sua irmã e seu cunhado entraram na casa para repousar, enquanto Juliana da Silva Fernandes permaneceu no quintal da casa.
Neste intervalo, Michel Leite de Carvalho, portando-se de uma faca, foi até o local e ao encontrar Juliana na entrada da casa, desferiu golpes de faca. Na tentativa de escapar, Juliana correu para o quintal pedindo socorro, quando novamente foi atingida por Michel, que em seguida fugiu em uma bicicleta. Minutos depois, Juliana veio a falecer em decorrência dos ferimentos.
Depois do ocorrido, Michel foi até a casa de Domingos Salve Lopes Cordeiro, de 54 anos, com quem mantinha um relacionamento homoafetivo extraconjugal, com a finalidade de fugir das autoridades policiais. Ao saber do falecimento de Juliana, o amante Domingos Salve Lopes Cordeiro, consentiu a permanência de Michel em sua casa e depois o ajudou a fugir para uma fazenda no município de Terenos, onde foi preso depois.
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