Familiares de Gabrielly Ximenes Souza, que morreu aos 10 anos, organizaram uma passeata e se manifestaram pedindo por justiça neste domingo (6). Eles querem celeridade no caso da menina que veio a óbito no dia 6 de dezembro de 2018, uma semana depois de ser agredida por uma aluna na saída da escola.
O local de encontro dos manifestantes foi a igreja Batista localizada na rua Dos Poetas, Nova Lima. Os participantes vestiram branco e levaram faixas com pedidos de justiça; depois de se reunirem na igreja eles partiram a pé até a escola Lino Vilachá.
Beatriz Ximenes, 39 anos, mãe de Gabrielly disse ao JD1 Notícias há uma semana, que o laudo médico identificando a causa morte deve sair dia 26 de janeiro. Ela acredita que o resultado seja devido a agressão e novamente relatou o descaso e mal atendimento médico que a filha recebeu. “Ela não tinha histórico de doença, nada, era uma garota alegre, prestativa, eles [os médicos] deveriam ter examinado melhor, ter dado mais atenção” disse Beatriz.
Em frente a escola houve discurso pedindo paz e não ao bullying. Gabrielly era boa aluna, já havia passado de série no 3° bimestre, e por esses motivos o bullying era frequente na escola. A mãe da menor relata que a tristeza toma conta, e que se o fato tivesse sido alertado pela escola antes a morte teria sido evitada. Para ela, o fundamental é que haja rapidez e que a justiça seja feita.
“Nós queremos justiça, não a feita com as próprias mãos, queremos a justiça dos homens. Tudo começou com o bullying na escola, chamavam minha filha de puxa-saco, quatro olhos, e etc, isso tudo porque ela era prestativa, inteligente. Eu não desejo que isso aconteça com ninguém, nem para o meu pior inimigo”, desabafou a mãe.
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Manifestantes pedem justiça em frente a escola em que a garota estudava (Divulgação Whatsapp)



