Depois da repercussão da história de um casal que recebeu uma carta com mensagem homofóbica e racista em um condomínio em Vicente de Carvalho, zona norte do Rio de Janeiro, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) vai investigar o caso.
A carta com citações bíblicas e dizeres como “gente de cor e afeminada” foi deixada na janela da casa onde vivem há cerca de um mês e o casal postou o conteúdo na internet. A suspeita é que vizinhos tenham feito a carta.
Em um trecho, a carta cita que “Deus não criou o homem para se relacionar com homem nem para a relação entre mulheres”. Além desse, outro trecho diz: "Poupe-nós (sic) e nossos filhos de conviverem com gente da laia de vocês! Gente de cor e ainda por cima afeminada não está no nível dos moram (sic) aqui.”
A investigação será feita pela 22ª Promotoria de Justiça e Investigação Penal do MPRJ, que cuida dos casos registrados na 27º Delegacia de Polícia, onde as vítimas prestaram queixa.
Na última quinta-feira (26), a promotora da Assessoria de Direitos Humanos e de Minorias, Eliane Pereira, e o subprocurador-geral de Justiça e Assuntos Criminais e de Direitos Humanos, Alexandre Araripe, foram alertados sobre o aumento de crimes motivados por ódio pelo ex-coordenador especial da Diversidade Sexual da prefeitura do Rio Carlos Tufvesson.
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