A Superintendência do Patrimônio da União em Mato Grosso do Sul (SPU-MS) autorizou nesta quarta-feira (14) a construção da Orla do Rio em Porto Murtinho, às margens do Rio Paraguai e porta de entrada do Brasil na Rota Bioceânica. A obra, orçada em R$ 5 milhões, marca um importante passo na estratégia do Governo Federal de promover o turismo sustentável no Pantanal e impulsionar o desenvolvimento econômico da região.
O projeto prevê a construção de um espaço turístico de 600 m², com área de receptivo, pista de caminhada, bar e espaço de contemplação. As intervenções incluem ainda obras de adequação no dique da cidade, área de propriedade da União, como a construção de platôs, calçadas e a instalação de iluminação pública.
Para o superintendente da SPU-MS, Tiago Botelho, a iniciativa está alinhada à diretriz do presidente Lula da Silva de transformar Porto Murtinho em um destino turístico de permanência, e não apenas de passagem. “O Pantanal é uma das maiores riquezas naturais do mundo. Preservar e desenvolver essa região significa gerar oportunidades, proteger o meio ambiente e mostrar ao visitante um patrimônio que é orgulho do Brasil”, destacou Botelho.
Além da autorização para o início das obras, a SPU-MS também fará a transferência da gestão do espaço à Prefeitura de Porto Murtinho, garantindo autonomia para a manutenção e a ampliação da infraestrutura turística local.
“A SPU está comprometida com o fortalecimento de Porto Murtinho como destino estratégico na Rota Bioceânica, promovendo o turismo aliado à preservação ambiental e à geração de renda”, concluiu Botelho.
A pista de caminhada já está pronta. A nova fase será o platô. Foto: Glauco Cássio“A Orla do Rio vai se tornar um cartão postal, trazendo mais turistas, movimentando nossa economia e gerando empregos. É um sonho antigo que começa a se tornar realidade graças à parceria com a SPU e o Governo Federal”, afirmou o prefeito de Porto Murtinho, Nelson Cintra.
A nova infraestrutura deve aumentar em até 35% o fluxo de visitantes na cidade que tem a economia baseada na pecuária, agricultura e pesca, nos dois primeiros anos após a inauguração, atraindo turistas do Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.
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Projeto arquitetônico da Orla do Rio (Divulgação)



