Pais de alunos de escolas públicas dizem se sentir mais seguros com a ronda escolar feita por policiais militares pelo programa Escola Segura, Família Forte – em atuação desde o início deste mês de outubro em colégios estaduais e municipais de Campo Grande.
Com viaturas destinadas exclusivamente a esse fim, equipe formada por 20 policiais militares especializados tem atuado no policiamento interno e no entorno de escolas da Capital, com rondas e policiamento preventivo e ostensivo.
Na EE Nicolau Frageli, no bairro São Francisco, o trabalho está sendo visto com bons olhos pelos pais dos alunos. “Falando como mãe, dá sim uma sensação de segurança”, afirma a gerente administrativa Marina de Melo, de 28 anos, sobre a presença dos policiais no contexto escolar. Com um filho de 11 anos no colégio, Marina diz que gostaria inclusive que houvesse PMs em tempo integral nas escolas.
“Com a polícia fazendo rondas, as escolas sendo monitoradas e o patrulhamento, nós pais nos sentimos mais seguros”, detalha o professor de Educação Física, Fabrício dos Reis Silva, de 41 anos. Na avaliação dele, o contato dos militares no dia-a-dia das crianças ajuda também a aproximá-los da segurança pública.
Para a pedagoga, Cristiane Biancão, de 43 anos, as rondas dos militares ajudam inclusive a inibir a criminalidade no entorno das escolas. “Quando os policiais estão passando inibe quem está mal-intencionado, você não vê grupos se juntando, está de parabéns mesmo, estou muito tranquila”, afirmou, reforçando o bom atendimento que a filha recebe na escola.
“A pessoa que estiver com má intenção, vendo o policiamento com certeza vai se sentir ameaçada”, concordou o sargento José Gomes, de 36 anos.
Orientação
Assim como o nome do programa Escola Segura, Família Forte sugere, a participação dos pais é fundamental para gerar um contexto escolar mais seguro, lembra o empresário Wilson Motta, de 29 anos. “Para resolver o problema de segurança, a questão é a educação. A presença da PM nas escolas é boa, mas se pai e mãe não fizerem a parte deles não adianta”, opinou.
Na casa do socorrista Inácio Freire, de 48 anos, a instrução inclusive sobre segurança começa desde cedo. “O que eu ensino para os meus filhos é não irem com ninguém e combino uma senha com eles, para me avisarem quando necessário”, detalhou. “Além disso, a presença da PM na escola é necessária para a segurança deles”, ressaltou.
O aposentado Cícero Braz, de 79 anos, também apoia a iniciativa do Governo em destinar PMs exclusivamente à ronda escolar, mas não deixa de fazer sua parte no cuidado com o neto de 10 anos. Apesar de morar a poucas quadras da escola, ele faz questão de levar e buscar o menino diariamente. “Tenho que cuidar dele, fico preocupado. Mas saber que a polícia está presente ajuda”, confessou.
O Escola Segura, Família Forte é desenvolvido pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) em parceria com as secretarias de educação estadual e municipal. Além do trabalho operacional de policiamento, o programa inclui vertente educacional. Será feito mapeamento das necessidades básicas dos alunos para direcioná-los ao atendimento em todos os serviços oferecidos pelo poder público.
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