Um mês depois de se mudarem para um condomínio em Vicente de Carvalho, Zona Norte do Rio de Janeiro, o professor de Português Júnior Santos, de 24 anos, e seu namorado, o servidor federal Maycon Aguiar, de 23, receberam uma carta de duas páginas com dizeres homofóbicos e racistas. De acordo com a reportagem do jornal Extra a carta foi colocada na janela da residência do casal.
O professor contou que não estava na cidade quando a carta foi deixada na residência do casal. “O Maycon me ligou contando o que tinha acontecido, tirou foto da carta e me enviou. Ficamos muito abalados, choramos muito. Estamos em 2017, pago minhas contas e é inadmissível passar por isso dentro da minha casa”, relatou Júnior ao jornal Extra.
Ainda de acordo com a reportagem do jornal, na carta havia citações bíblicas afirmando que “Deus não criou o homem para se relacionar com homem, nem mulher com mulher”. Em outro trecho da carta havia afirmações que a homossexualidade “é uma conduta errônea e aberrativa”. Na carta, o remetente ainda afirmou que “nenhum morador do condomínio aprova comportamento que envergonha Deus”.
Além do conteúdo homofóbico da carta, o texto ainda tinha trechos racistas. “Gente de cor e ainda por cima afeminada não está no nível dos que moram aqui, por favor, se retirem”, diz uma das frases da carta.
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