Problemas eventuais que ocorrem no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian (HRMS), pela sua complexidade estrutural e fluxo de pacientes, como uma torneira vazando ou de impermeabilidade no teto de uma enfermaria, são pontuais e não interferem ou causam prejuízos ao atendimento diário. O esclarecimento foi feito pelo secretário de Estado de Saúde, Nelson Tavares, ao comentar reportagem do jornal O Estado de MS.
“Não existe caos, muito pelo contrário, o Hospital Regional cumpre seu papel dentro do sistema hospitalar de Campo Grande, porém, as dificuldades existem e o Governo do Estado tem realizado grandes investimentos para sanar problemas estruturais”, disse Tavares. “Se olharmos a situação da saúde em nossa Capital, seria um despropósito falar em caos no Hospital Regional por alguns embaraços momentâneos, como uma torneira vazando.”
Atualmente, o hospital absorve 1.250 internações mensais e realiza, em média, no período, 850 cirurgias, oito mil consultas de pronto atendimento e ambulatorial, além de 64 mil exames laboratoriais, e fornece 12.600 refeições.
Secretário de Saúde Nelson Tavares com o diretor presidente da Fundação de Serviços de Saúde: não existe caos no HR.
Investimentos
O secretário, que se reuniu nessa quarta-feira (5) com o diretor presidente da Fundação de Serviços de Saúde de Mato Grosso do Sul (Funsau), Justiniano Barbosa Vavas, observou ainda que as deficiências apontadas estão inseridas em um plano de recuperação da estrutura física do hospital, cujos recursos estão sendo viabilizados pelo Estado. Nelson Tavares lembrou que o HRMS, construído há 19 anos, “nunca havia recebido investimentos em infraestrutura”.
O diretor presidente da Fusau também foi taxativo em afirmar que possíveis carências estruturais são mínimas considerando a complexa operacionalização do hospital, onde existiria caos se faltassem medicamentos e o pronto atendimento aos pacientes. Quanto às refeições, Vavas garantiu que o hospital prioriza a dieta dos pacientes, cuja alimentação está sendo servida dentro dos padrões exigidos.
“Estamos num processo de regularização no fornecimento das refeições e o cardápio diversificado foi alterado, por alguns dias, apenas para os acompanhantes dos pacientes e funcionários, aos quais é servido ovo frito”, explicou o dirigente. Esclareceu, também, que o cardápio está sendo corrigido – são fornecidas 420 refeições por dia – e a fundação assinou esta semana empenho para a compra de estoques de carnes bovina, de franco e peixe.
Atendimento normal
Justiniano Vavas informou, ainda, que o Hospital Regional tem uma equipe de servidores concursados que cuida estritamente da manutenção preventiva e corretiva da unidade e problemas existem, mas são pontuais, sem, de forma alguma, comprometer os serviços prestados à população. “A situação de momento apontada não resulta em prejuízos ao atendimento, que flui normalmente; não existe caos”, garantiu ele.
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