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Quinze estruturas de madeira destruídas pelo fogo vão ser substituídas por pontes de concreto no Pan

Das 15 pontes projetadas, nove já foram aprovadas pelo Ministério do Desenvolvimento Regional com recursos já alocados

23 novembro 2020 - 14h36Brenda Assis, com informações da assessoria

O Governo do Estado construirá, em caráter emergencial, 15 pontes de concreto no Pantanal da Nhecolândia e Nabileque, em Corumbá, em substituição às estruturas de madeira que foram destruídas pelo fogo durante o período de queimadas no bioma.

A Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) já iniciou os procedimentos para elaboração dos projetos de engenharia, com previsão de licitar nove pontes ainda este ano, com investimento total de R$ 10,5 milhões.

As travessias de concreto serão construídas nas rodovias MS-184 (Estrada Parque), MS-243, MS-325 e MS-195, em parceria com o Ministério de Desenvolvimento Regional e Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec). As obras integram as ações do governo na decretação de estado de emergência na região.

“Fizemos a opção por implantar pontes de concreto dentro do propósito do governo de reduzir custos com manutenção de estruturas de madeira, além de garantir uma infraestrutura duradoura para uma região que tem incidência de fogo e depende da garantia do acesso para escoamento da produção”, afirmou o governador Reinaldo Azambuja.

Das 15 pontes projetadas, nove já foram aprovadas pelo Ministério do Desenvolvimento Regional com recursos já alocados. As outras seis estão em processo de avaliação técnica e financeira pelo órgão federal.

Técnicos do Ministério vêm ao Estado nesta segunda-feira (23) para conhecer in loco, acompanhados por bombeiros militares da Defesa Civil, os pontos onde serão construídas as pontes. A decisão do Governo do Estado de apressar a contratação das obras visa aproveitar o período de seca na região.

Acesso o ano todo

Para o presidente do Sindicato Rural de Corumbá, maior município pantaneiro, Luciano Aguilar Leite, a construção de pontes de concreto na região é uma reivindicação antiga do setor produtivo e do trade turístico, proporcionando acesso o ano todo, na seca e na cheia. “Com as pontes de concreto evitamos a ação do fogo e garantimos trânsito em qualquer época do ano, seja para transporte de gado, para o turismo ou manutenção das fazendas”, disse o dirigente ruralista.

Luciano afirmou ainda que a urgência do governo em implantar as travessias tranquiliza os pantaneiros, os quais temiam que a chegada das chuvas pudessem isolar algumas regiões por dificuldades de acesso no escoamento da produção ou retirada do gado em caso de cheia.

“Com as chuvas e a cheia teríamos problemas de atoleiros no cruzamento dos desvios onde as pontes foram queimadas, com graves prejuízos a uma região que hoje é responsável por 40% do abastecimento de boi gordo do mercado interno”, relatou.

Luciano, que é também secretário de Desenvolvimento Econômico e Sustentável de Corumbá, informou que o município construirá duas pontes de concreto na MS-423, interligando as regiões do Taquari e Nhecolândia. Uma das estruturas, a da Vazante Sabiá, já foi licitada.

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