O desaparecimento de vacinas contra o vírus H1N1 revela um dado tão ou mais grave ainda que o episódio em questão, a desorganização completa do gerenciamento da saúde em Campo Grande.
No centro do problema um intocável, o secretario municipal de saúde Ivandro Fonseca, queridinho do prefeito Alcides Bernal, que o considera um dos seus melhores quadros.
Ivandro se envolve seguidamente em polêmicas negativas, nas quais sempre transmite a imagem de incompetente, passando a ser conhecido pela mídia, como um "embromador" sempre evasivo em suas respostas.
Em março, ele se recusou a utilizar veneno vencido para borrifar nas ruas contra o mosquito da dengue, apesar do mesmo estar sendo utilizado em todo o país, amparado por laudos de liberação do ministério da saúde e de laboratórios. Foi duramente criticado, se expondo a um desgaste desnecessário, bastaria apenas direcionar a responsabilidade ao Estado, e manter a continuidade do serviço com reservas. Com isso na ocasião, e no auge de um surto, Campo Grande perdeu três semanas de prevenção contra o mosquito Aedes Aegipty.
Agora após ter denunciado o desaparecimento de vacinas H1N1 , Ivandro atacou primeiro o estado por não disponibilizar a quantidade necessária foi retrucado e se calou, após isso o disparo foi em direção ao Instituto Butantan que foi acusado por ele de fraude, por supostamente enviar frascos com quantidade inferior de vacina, o que foi desmentido tanto pelo ministério da saúde, quanto pela própria entidade . Acuado Fonseca desta feita se saiu ainda pior, postou no aplicativo whatsapp um texto vexatório, acusando a imprensa de ser "marrom" e insistindo na própria versão.
Há uma série de agravantes, porém, que mostram que muito mais do que qualquer fraude, a saúde de Campo Grande virou uma zorra . Pelo menos dois órgãos de comunicação, TV Morena e o Site CG News, mostraram pessoas que não faziam parte dos grupos de risco e foram imunizados.
O militante político de oposição ao prefeito Bernal , Carlos Roberto Pereira , denunciou nas redes sociais, que assessores e amigos do prefeito, foram imunizados fora das normas, a versão foi desmentida pela assessoria da prefeitura, mas surgiram dezenas de depoimentos nas redes sociais, atestando e dando vigor a denúncia.
Depois de tudo isso, o secretario desapareceu, e teria viajado, deixando seu adjunto, entregue "aos leões".
Ivandro segue sendo um símbolo, reflexo do modelo de gestão, da Campo Grande dos dias atuais, usando muito mais a boca e o fígado , que a calculadora e o bom senso ,em suas decisões, sobre a nossa saúde.
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