Menu
Busca sábado, 27 de maio de 2023
(67) 99647-9098
Governo IPVA - Maio23
Geral

Turistas pagavam até US$ 40 mil por caça ilegal no Pantanal, diz Ibama

07 maio 2011 - 06h19Ibama
Governo 1 ano - Mobile - Maio23

Turistas estrangeiros pagavam de 30 a 40 mil dólares para caçar ilegalmente no Pantanal de Mato Grosso do Sul e participavam de safáris, que eram feitos em uma fazenda no município de Aquidauana, localizada a 130 quilômetros de Campo Grande. De acordo com o superintendente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama/MS), David Lourenço, esses valores incluíam passagens aéreas, hospedagem e todo o tipo de munições e armamentos usados para a caça.

(Correção: a primeira versão desta reportagem afirmava que os turistas pagavam até 40 mil reias. Na verdade, o valor era pago em dólar. A reportagem foi corrigida às 14h26.)

A denúncia do esquema partiu de um vídeo anônimo encaminhado para a Polícia Federal (PF) e foi feito por um norte-americano. Segundo David, as imagens mostram que a principal atração era a matança de onças. “Isso é uma evidência clara de que os safáris eram feitos em Mato Grosso do Sul e por isso precisam ser investigados mais profundamente”, disse o superintendente.

Policiais federais e agentes do Ibama apreenderam na última quinta-feira (5) várias peles e partes de animais abatidos além de armas, algumas delas, de uso restrito às forças policiais.

Isso é uma evidência clara de que os safáris eram feitos em Mato Grosso do Sul e por isso precisam ser investigados"David Lourenço, superintendente do IbamaForam encontrados 12 galhadas de cervo, dois crânios de onça, uma mandíbula de porco monteiro, uma pele de sucuri com 3,5 metros, cinco revólveres calibre 38, uma pistola 357 (de uso restrito), uma carabina, dois fuzis, 17 caixas de munições de diversos calibres, dois alforjes (bolsas usadas durante a caça) e dois tubos de turro, que quando soprados emitem um som para atrair onças.

O Ibama esclareceu ainda que os primeiros indícios de que na propriedade eram realizados abates clandestinos de animais surgiram durante a operação Jaguar, realizada em junho de 2010, quando a PF prendeu integrantes de organização que agia em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Paraná na caça de animais como onças pintadas, onças pardas e jacarés.

As investigações da operação começaram no ano passado em Corumbá, município pantaneiro distante 426 quilômetros de Campo Grande.

Segundo informações da PF, as ações criminosas dos grupos eram feitas com a participação de caçadores brasileiros e estrangeiros que visitavam o Pantanal apenas para a realização das atividades predatórias.

Com informações do portal G1.

Governo 1 ano - Mobile - Maio23

Deixe seu Comentário

Leia Também

Geral
MS vai criar sistema de alerta e monitoramento da gripe aviária
Geral
Pinscher morre após salvar 4 crianças de serem atacadas por rottweiler
Geral
Está com a sorte em dia? Mega-Sena pode pagar R$ 45 milhões neste sábado
Geral
Riedel e Adriane inspecionam obras nas Moreninhas
Geral
Grupo defensor do kit covid deverá pagar R$ 55 milhões em indenização
Geral
Caso Sophia: após ser suspensa, Justiça retoma audiência com testemunhas
Geral
Gran Colar do Mérito Industrial: conheça os homenageados
Geral
Adriane regulariza documentação de 50 famílias no Parque dos Sabiás
Geral
Projeto que proíbe abate de cavalos e jegues para o comércio de carne é aprovado
Geral
Morre Arthur Salomão, um dos fundadores do CRECI-MS

Mais Lidas

Polícia
JD1TV: Jovem 'cai no soco' e coloca ladrões para correr durante assalto na Capital
Interior
Tranquilizando família, jovem dada como desaparecida na Capital está morando em Bauru
Polícia
Carro encontrado incendiado pode ter sido usado em homicídio no Los Angeles
Justiça
"Tudo mentira", diz pai de Sophia sobre carta escrita pela ex na cadeia