Agência Estadual de Defesa Sanitária, Animal e Vegetal (Iagro) prorrogou a vacinação contra a febre aftosa até 30 de julho e contra a brucelose até 15 de agosto. A medida atendeu ao pedido dos produtores rurais do Pantanal, onde ocorre uma das maiores enchentes da década.
A medida é em caráter excepcional, considerando as dificuldades de manejo do gado no período de inundação, que obrigou os pantaneiros de Corumbá a movimentar para áreas altas, até agora, mais de um milhão de animais.
O presidente do Sindicato Rural do município, Luciano Leite, estima que mais 300 mil animais serão retirados das regiões do Jacadigo e Nabileque, em julho. O rebanho de Corumbá é o maior do estado, com dois milhões de cabeças.
“A prorrogação é uma forma de atendermos as normas da Iagro na parte sanitária, diante das dificuldades de reunir o gado com a chegada das águas nas áreas mais ao sul, onde esperamos uma cheia forte do rio Paraguai associada com as inundações do rio Tucavaca (Bolívia)”, explica o dirigente ruralista. “Na realidade, a situação é geral. As áreas mais altas (Paiaguás e Nhecolândia), ainda concentram muita água e o produtor não consegue trabalhar o gado.”
A ampliação do calendário de vacinação no Pantanal (referente à etapa de maio), segundo a portaria da Iagro já em vigor – os produtores terão até 15 de agosto para o registro do rebanho vacinado -, atende pedidos da Federação de Agricultura e Pecuária (Famasul) e Sindicato Rural de Corumbá, com anuência da Superintendência Federal de Agricultura (SFA/MS), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
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