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Vídeo - Ao questionar sobre obra inacabada, vereadora é agredida por colega

Fabrizia Tinoco (PRB) contousobre a agressão que sofreu do vereador Francisco Leite Gutierres (PSDB) em vídeo no Facebook

14 maio 2020 - 10h27Priscilla Porangaba    atualizado em 14/05/2020 às 10h29

A vereadora de Bela Vista Fabrizia Tinoco (PRB) foi agredida pelo colega de profissão também vereador da cidade, Francisco Leite Gutierres (PSDB) durante uma discussão por conta da obra inacabada em uma das ruas do município, nesta quarta-feira (13).

A vereadora contou sobre a agressão em um vídeo publicado no perfil pessoal dela no Facebook.

Conforme o relato da vereadora a rua Alvares Cabral está há muito tempo sendo reestruturada. No vídeo, Fabrizia conta que foi até a secretaria de obras, nessa quarta-feira (13), cobrar do atual secretário Luís Gonzales Fernandes, do motivo da obra ter sido paralisada mais uma vez.

A engenheira responsável pela reforma chegou no local e teve inicio uma discussão. “Começamos um embate bastante caloroso, cada uma com seu ponto de vista. Eu falando que a empresa não estava prestando um bom serviço, que não tinha sido bem feito e ela falou que não iria admitir que eu falasse esse tipo de coisa, pois ela era a responsável técnica pela obra”, diz Fabrizia, no vídeo.

O vereador também estava na secretaria, durante a discussão a vereadora chamou Luís Gonzales de “secretário de fachada”, pois segunda ela “outro secretario, outras pessoas comandavam” o órgão.

“Você esta falando que ele é secretario de fachada?”. “Ele ‘grudou’ no meu braço com toda a força, me arrastou pelos cabelos e me jogou para fora da sala como se eu fosse um lixo”, diz Fabrizia, chorando, enquanto mostra a marca de um hematoma em seu braço.

Fabrizia conta que saiu da secretaria e foi direto para a delegacia registrar um boletim de ocorrência e foi ao hospital da cidade fazer um exame de corpo de delito. “Me senti tão violentada, tão horrorizada com a cena que eu passei na frente de outros funcionários. Eu sai dali desnorteada, sem saber o que fazer, com vergonha, com medo porque se eu ficasse ele iria me bater mais”, completa.

A vereadora diz que está “tomando as medidas cabíveis”, e que não vai mais trabalhar ao lado do colega na câmara. “Tenho medo”, ela diz. “Eu não queria tornar isso publico, porque a gente tem vergonha. Por isso que muitas mulheres apanham, sofrem violência, assedio moral e ficam caladas, mas eu não farei parte dessa estática”, conclui.

 

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