Durante a manifestação ocorrida na manhã deste sábado (18), na Praça Ary Coelho , a dona de casa Marasilva Moreira da Silva, mãe de Wesner Moreira da Silva, de 17 anos, que morreu após ser violentado em uma ‘brincadeira’ de mau gosto no Lava jato onde trabalhava, chorando muito disse que antes de morrer o filho perdoou os agressores, mas pediu que fosse feita justiça.
Com faixas e roupas pretas amigos e familiares reunidos na praça gritavam que querem justiça. A frente dos manifestantes, ao lado de um banner com a foto de Wesner, a dona de casa cobrou providências do juiz responsável pelo caso e das autoridades. “Ele era meu príncipe, é um pedaço de mim que se foi. Eu não acredito que um juiz não tenha um coração dentro do peito dele". Nós queremos justiça disse . "Ele era de menor, e a atitude das pessoas, dos direitos humanos que defendem uma criança?”, desabafou.
Dona Mari, como carinhosamente é chamada por pessoas próximas, destacou ainda que antes de morrer o filho perdoou os agressores, mas deixou claro o desejo de que eles sejam responsabilizados pelo que fizeram. “Ele pediu justiça. Ele perdoou, o perdão não é para todos não e ele perdoou. Mas ele falou pra mim: mãe eu quero justiça, quero que eles paguem pelo que fizeram comigo, eu quero que eles paguem”, relatou.
A dona de casa salientou ainda que não descansará até que o dono do lava-jato, Thiago Demarco Sena, de 26 anos, e o funcionário Willian Henrique Larrea, de 30, sejam responsabilizados pela morte do filho. “Nem que eu tenha que virar o mundo de cabeça pra baixo, mas eu quero justiça, eu quero justiça”, concluiu.

Manifestantes pediram Justiça, na praça do Radio hoje pela manhã
Relembre o caso
Wesner foi internado as pressas no dia 3 de fevereiro após o patrão e um colega de trabalho fazerem uma “brincadeira” com uma mangueira de compressor de ar, que atingiu o ânus e acabou entrando ar no corpo do adolescente. Após ser levado para a Santa Casa da Capital, ele teve que ser submetido a uma cirurgia para retirada de 20 centímetros do intestino.
O caso chocou a Capital, já que os suspeitos Thiago Giovani Demarco Sena e Willian Larrea trabalhavam com o jovem no lava-jato. A situação que foi tratada por eles como uma brincadeira, virou caso de polícia e a família está bastante apreensiva.
O adolescente ficou onze dias internado na Santa Casa de Campo Grande, mas morreu na tarde de terça-feira (14). De acordo com a assessoria do hospital, a causa da morte foi choque hipovolêmico, que é a perda de grandes quantidades de sangue e líquidos, seguido de uma parada cardiorrespiratória. Os médicos ainda tentaram reanimá-lo durante 45 minutos, mas o adolescente não resistiu.
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