Dois homens em uma moto agrediram uma idosa, de 62 anos, e sua sobrinha, de 12, para roubar celular. O crime aconteceu no último domingo (4) a tarde na Avenida Guaicurus no Bairro Colibri, região sul de Campo Grande. Após as imagens do roubo serem divulgadas, um dos bandidos ainda a ameaçou no Facebook. A idosa agora disse que não dorme mais e não consegue mais sair de casa.
Uma das vítimas dos bandidos, Maria Aparecida da Silva, disse que está sem dormir desde o dia do assalto. “Eu estava perto da casa da minha mãe com a minha sobrinha quando os dois ladrões chegaram com uma moto de cor preta e nos abordaram. Um deles me agrediu, bateu em minha cabeça e levou meu celular o outro agrediu minha sobrinha, deixando ela toda roxa e machucada. Agora tenho medo, não quero mais sair de casa”, relembra com pavor a idosa.
De acordo com os relatos das vítimas, registrado no boletim de ocorrência, os autores eram magros e usavam bermudas jeans, sendo o garupa usava tênis e trajava camiseta listrada e o piloto calçava chinelos.
Além do roubo ao celular, o criminoso entrou no Facebook da Maria para ofender e ameaçar alguns de seus amigos. Imagens de câmera de segurança, instalado em um comércio próximo ao local do roubo, filmaram a ação dos ladrões.
As imagens mostram dois homens em uma moto como que se estivessem escolhendo suas vítimas. Em certo momento eles visualizam a idosa e com sua sobrinha adolescente, eles seguem em direção as duas e espacam as vítimas e as roubam.
O vídeo foi postado por uma das vítimas em sua rede de amigos da internet. Depois da postagem muitas pessoas que moram na região do Colibri começaram a comentar sobre outros assaltos que vem acontecendo frequentemente no bairro. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Piratininga.
Delegado crítica direitos humanos
O delegado da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos), Reginaldo Salomão, revelou que a região do Colibri tem registro de roubo de celular quase que diariamente. Mas o titular da delegacia não confirmou se são os mesmos autores.
“Normalmente esse tipo de bandido faz de três a quatro roubos por dia. O grande problema disso tudo ainda é a receptação, este mês já conseguimos recuperar de sete a 8 celulares roubados”, disse Salomão.
“Muitas vezes nesse tipo de caso não há flagrante, então o bandido volta às ruas e continuam no crime. Isso é uma humilhação à população, quando um legislador fala em direitos humanos ele deveria levar em consideração o sofrimento das vítimas”, desabafou.
Conforme Salomão, a Derf vai fazer um esforço imenso para elucidar o caso e prender os criminosos que ainda não foram encontrados.
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