O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) abriu um procedimento para apurar possíveis irregularidades em contratos e licitações relacionados à construção do novo plenário da Câmara Municipal de Miranda.
A investigação, registrada sob o número 06.2025.00000595-6, está sob responsabilidade da promotora de Justiça Talita Zoccolaro Papa Muritiba. O foco é a contratação da empresa Wagner Pereira Cintra, que teria recebido recursos públicos mesmo sem apresentar evolução significativa nas obras, segundo consta na denúncia recebida pelo MP.
Conforme a denúncia protocolada em dezembro de 2024, o caso envolve o ex-presidente da Câmara, o então vereador André Massuda Vedovato. O denunciante afirma que “praticamente não existe obra edificada” no local, embora já tenham sido realizados pagamentos expressivos à empresa contratada, inclusive por meio de dispensa de licitação (Dispensa nº 011/2024).
O documento ainda pede que a Promotoria investigue suspeitas de superfaturamento e desvio de dinheiro público.
Diante das informações, o MP determinou que a Câmara Municipal apresente, no prazo de 10 dias úteis, um relatório atualizado e assinado pelo responsável técnico da obra, com fotografias coloridas e detalhes sobre o estágio atual da construção. Também foi solicitado o nome e a qualificação do servidor ou profissional responsável pela fiscalização e medição dos serviços.
Paralelamente a esse procedimento, a promotora também instaurou investigação sobre contrato da Câmara Municipal de Miranda com a empresa Almir Vieira Neves - ME, que também estaria envolvida na obra. Este é o Procedimento Preparatório nº 06.2025.00000596-7.
A apuração está em fase inicial e visa reunir elementos que possam confirmar ou descartar as irregularidades apontadas.
Outro lado - O JD1 Notícias tentou contato com o ex-vereador André Massuda Vedovato, citado na denúncia, mas não obteve êxito até o fechamento desta reportagem. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações.
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