Considerada foragida e mandante de um crime brutal, Jhuly Noeli Zanoni, de 19 anos, suspeita de ter participado da decapitação do adolescente Giovani Stephano Viotto de Oliveira, de 16 anos, em um 'tribunal do crime', foi presa durante o domingo (12) por equipes da Polícia Rodoviária Federal em Caarapó. O crime cometido aconteceu na cidade de Sorriso, no interior de Mato Grosso.
A vítima teve o pescoço arrancado enquanto estava vivo e teve sua morte transmitida em uma live nas redes sociais. O corpo foi jogado em um córrego que fica no bairro Jardim Carolina, na cidade interiorana do estado vizinho - Giovani está desaparecido desde o dia 14 de abril.
Segundo o site Portal Sorriso, Jhuly era procurada pelos crimes de homicídio qualificado, organização criminosa e ocultação de cadáver, tendo um mandado de prisão sendo expedido contra ela. Ainda conforme o site, a PRF abordou ela em um veículo na rodovia BR-163, no sentido ao Paraná.
Durante o domingo (12), de acordo com o site JK Notícias, um adolescente foi apreendido sob a suspeita de envolvimento no crime e indicou a área em que o corpo foi desovado. Ele também delatou que Jhuly era a mandante do crime, que teria ocorrido em decorrência de dívidas por drogas.
O valor da dívida, no entanto, não foi revelado, porém, essa quantia que gerou a dívida acabou fazendo com que a mandante pedisse para os líderes da facção criminosa executarem o garoto, pedido que foi aceito. "Ela é mandante intelectual, participou de toda a dinâmica e o motivo da morte foi dívida de droga", disse o delegado Bruno França ao site JK Notícias.
A informação era de que Jhuly e Giovani eram amigos, mas a dívida de drogas acabou gerando uma desavença entre eles.
"Eles eram amigos (vítima e mandante) próximos, acabaram se desentendendo por causa dessa dívida e infelizmente as informações são que a morte foi cometida da pior forma possível. A Polícia Civil acredita que o rapaz seja decapitado vivo e a sua morte foi transmitida ao vivo para os mandantes do sistema prisional", explicou o delegado.
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Jhuly foi considerada a mandante do crime pelo fato de Giovani ter criado uma dívida de drogas com ela (Divulgação/PRF/Redes Sociais)




