O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (22), durante a sessão de perguntas que ocorre após o discurso no Fórum Mundial de Davos, na Suíça, que seu esforço é para promover uma “América do Sul grande” e não a “América bolivariana”.
A afirmação foi uma resposta à pergunta sobre as prioridades para integrar o Brasil em um contexto mais ampliado da América Latina. Bolsonaro disse que conversou com os presidentes da Argentina, Mauricio Macri, do Chile, Sebastián Piñera e do Paraguai, Mario Abdo Benítez. “Nós estamos preocupados sim, em fazer uma América do Sul grande, em que cada país obviamente mantenha sua hegemonia local; não queremos uma "América bolivariana", como há pouco existia no Brasil em governos anteriores”, ressaltou.
Para Bolsonaro, a esquerda perde espaço na América Latina, e os líderes de centro e centro-direita avançam. “Essa forma de interagir com os demais países da América do Sul vem contagiado esses países. Mais gente de centro e centro-direita tem se elegido presidente nesses países, creio que isso seja uma resposta de que a esquerda não prevalecerá nessa região.”
O presidente defendeu mecanismos de aperfeiçoamento para o Mercosul, bloco regional que reúne Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, uma vez que Venezuela está temporariamente suspensa. Ele não entrou em detalhes. “No tocante à América do Sul, eu tenho certeza, vou conversar com vários líderes regionais, eles querem que o Brasil vá bem. Já ao Mercosul, alguma coisa deve ser aperfeiçoada”, disse Bolsonaro.
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