O estadunidense Dylan Riley, de 31 anos, acabou perdendo as pernas e os dedos das mãos após sofrer de um quadro raro de síndrome do choque tóxico estreptocócico, que ocorre quando a bactéria Streptococcus pyogenes entra na corrente sanguínea.
A bactéria se infiltrou na corrente sanguínea de Dylan após ele sofrer um pequeno corte no joelho ao tentar pegar um frisbee, levando o seu próprio corpo a atacar tecidos saudáveis de forma agressiva.
Os sintomas, no entanto, só começaram duas semanas após a lesão, quando ele acordou com sintomas semelhantes aos da gripe, que rapidamente evoluíram para uma incapacidade de Dylan mover o corpo.
“A única coisa que consegui fazer foi virar a cabeça e gritar para meus colegas de quarto me ajudarem”, contou o rapaz à revista People.
Em 10 de novembro de 2023 ele foi levado às pressas para o Hospital Batista Integris, em Oklahoma City, no estado com o mesmo nome, nos Estados Unidos, onde recebeu o diagnóstico de choque tóxico estreptocócico.
O médico Bob Schoaps, que atendeu o jovem, afirmou que Dylan já aparentava estar muito doente, quase à beira da morte. “Ele chegou ao nosso hospital gravemente doente, praticamente à beira da morte. Se ele tivesse esperado mais, provavelmente não sobreviveria”, relatou.
Trina White, mãe de Dylan, chegou às pressas no hospital e foi informada do estado crítico do filho. “Quando cheguei, os médicos disseram: ‘Não temos tempo. Vocês querem colocá-lo em suporte de vida ou não?’ Como mãe, é seu pior pesadelo. Eu disse: ‘Faça o que for preciso para salvar meu filho’”, relembrou.
O norte-americano foi colocado na oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO), uma máquina que sustenta o coração e os pulmões de pacientes em estado grave. Mesmo ligado na máquina, a pele de Dylan começou a mostrar sinais de necrose.
Foi após cinco dias em coma que Dylan finalmente pôde ser retirado da máquina, mas foi informado sobre a possibilidade de perder um ou mais membros.
Apesar dos esforços médicos para salvarem seus membros, o jovem acabou tendo as pernas amputadas abaixo dos joelhos, pouco antes do Natal de 2023, e um mês depois, teve grande parte das mãos também amputadas.
“Durante aquela semana, enquanto eu sentia sintomas parecidos com uma gripe, a bactéria já estava desligando meu coração, pulmões e rins. Precisei de aparelhos para sobreviver”, detalha Dylan, que também sofreu com perda do paladar e descamação total da pele.
Apesar de toda a situação, o rapaz manteve o bom-humor como ferramenta de recuperação. “Ao vê-los chorar, meu primeiro instinto era fazê-los rir”, relatou.
Em 17 de maio, Dylan recebeu próteses para as pernas e, um ano depois, voltou a praticar hobbies como boliche, e hoje, visita outros amputados no hospital antes das cirurgias, oferecendo o suporte necessário. “Posso pelo menos ajudá-los a ver que este não é o fim, mas o começo de uma nova história. É possível seguir em frente e se destacar”, disse.
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