Em resposta direta ao ataque militar dos Estados Unidos contra suas instalações nucleares, o Parlamento do Irã aprovou neste domingo (22) o fechamento do Estreito de Ormuz, rota estratégica por onde transita cerca de 20% de todo o petróleo consumido no mundo.
A medida, que ainda depende da aprovação do Conselho de Segurança Nacional do Irã e do líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, é vista como uma das mais graves retaliações da escalada militar entre Irã, EUA e Israel.
O Estreito de Ormuz é a principal rota de exportação de petróleo dos países do Golfo Pérsico, como Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Omã, Iraque, Kuwait e o próprio Irã.
Qualquer bloqueio total ou parcial do canal deve ter impactos imediatos no mercado global, que já vem registrando alta constante nos preços do barril de petróleo desde o início das tensões, em 12 de junho.
A última sexta-feira (20) havia fechado com uma leve queda no preço do barril tipo Brent, principal referência internacional. No entanto, analistas já preveem um forte salto nas cotações na reabertura dos mercados nesta segunda-feira (23), diante da possibilidade concreta de interrupção no fornecimento de petróleo pelo Golfo.
Escalada militar
A decisão do Parlamento iraniano ocorre um dia após a ofensiva militar dos EUA, quando ao menos seis bombardeiros B-2 atacaram instalações nucleares iranianas em uma ação coordenada chamada de Operação "Midnight Hammer".
Após o ataque, o ex-presidente Donald Trump, que retomou o cargo em 2025, publicou nas redes sociais a frase: "Fordow já era", em referência à base nuclear subterrânea iraniana de Fordow, construída no interior de uma montanha para resistir a ataques aéreos.
A estrutura era considerada inatingível por armamentos convencionais e, até então, invulnerável ao arsenal de Israel.
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