O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, tomou posse nesta sexta-feira (10) para seu terceiro mandato consecutivo à frente do executivo do país, em meio às críticas e acusações de fraude eleitoral e violações dos direitos humanos.
O evento da posse de Maduro foi organizado pela Assembleia Nacional, que apoia o governo do chavista, e aconteceu no Palácio Federal Legislativo, em Caracas, capital do país. “Eu juro que este novo mandato presidencial será o mandato da paz”, disse Maduro diante do presidente do Parlamento, Jorge Rodríguez, que o declarou presidente constitucional da República Bolivariana de Venezuela.
A posse ocorreu poucas horas após centenas de manifestantes contrários ao governo tomarem as ruas da capital e assessores da líder da oposição, María Corina Machado, denunciarem que ela foi detida por forças de segurança enquanto participava dos protestos.
Em resposta à posse, a oposição a classificou como “golpe de Estado”. “Com a usurpação do poder por parte de Nicolás Maduro (...), apoiado pela força bruta e desconhecendo a soberania popular expressa de forma contundente em 28 de julho passado, consumou-se um golpe de Estado. González Urrutia é quem deve ser empossado”, disse comunicado da Plataforma Unitária, principal coalizão opositora ao governo do chavista.
Estiveram presentes na pose os primeiros-ministros da República Árabe Saaraui Democrática e de Antígua e Barbuda, além dos presidentes de Cuba, Miguel Díaz Canel, e o da Nicarágua, Daniel Ortega. O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, que é considerado um aliado de Maduro, não compareceu devido às detenções de um opositor ao atual governo e de um defensor dos direitos humanos.
Já o governo brasileiro foi representado por sua embaixadora em Caracas, Gilvânia Maria de Oliveira. O Brasil segue sem reconhecer Maduro ou González Urrutia como presidente.
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